Acompanhado de diversos representantes do setor do transporte de Mato Grosso e de todo o país, o deputado federal José Medeiros (Pode) participou de uma reunião com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes, nesta sexta-feira (7), para discutir o novo modelo que norteará as cobranças sobre o frete no país. Medeiros defende que no novo modelo, que entrará em vigor nos próximos meses em substituição a tabela do frete implantada após as paralisações de 2018, construa-se uma realidade menos burocrática e sem os penduricalhos atuais.
O parlamentar afirma ainda que um tabelamento sem os cuidados com a realidade prática não atende ninguém. “Temos hoje uma somatória de custos administrativos, tributários e uma série de agregados que elevam o frete no país a um preço que fica inviável para os contratos de terceirização. Isso cria um risco enorme aos autônomos e também nada interessante aos embarcadores, ou seja, ninguém está feliz com a queda dos lucros, pelo contrário”, explica.
O parlamentar afirma ainda que um tabelamento sem os cuidados com a realidade prática não atende ninguém. “Temos hoje uma somatória de custos administrativos, tributários e uma série de agregados que elevam o frete no país a um preço que fica inviável para os contratos de terceirização. Isso cria um risco enorme aos autônomos e também nada interessante aos embarcadores, ou seja, ninguém está feliz com a queda dos lucros, pelo contrário”, explica.
O deputado do Podemos, no entanto, vê na figura do ministro da Infraestrutura uma liderança técnica e com capacidade política para achar uma saída para o impasse. “O ministro é conhecedor de tudo que se passa, buscou apoio da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Eslaq) da USP (Universidade de São Paulo) para definir um novo norte para o setor. É uma das pessoas mais capacitadas no país para tocar esse processo”, frisa Medeiros.
Realidade
Segundo informações do setor de transporte, principalmente da ala mais ligada aos fretes de produtores agropecuários, a terceirização chegou a ficar 20% mais cara depois do tabelamento. Tal situação impulsionou empresas a adquirir sua própria frota, prejudicando a oferta de trabalho aos autônomos que passaram a ser alvo de preocupação do Governo Federal.
De acordo com o ministro Tarcísio Gomes, o estudo elaborado pela Esalq aplicará a diferenciação dos tipos de carga, depreciação dos caminhões, custo profissional do caminhoneiro, preço de combustíveis, dentre outros, criando uma realidade moderna e viável. Com isso, o Governo poderá retirar as amarras que hoje travam o setor de transporte brasileiro.
“Quando se fala em qualquer atividade da iniciativa privada o Estado precisa ter a mão certa na regulação porque os efeitos são sempre incontroláveis mediante uma intervenção imprecisa. O setor de transporte é essencial para Brasil, pois emprega milhares de pessoas e impulsiona a econômica. Nosso papel enquanto Legislativo e Executivo é distensionar e permitir a oxigenação entre todas suas variantes e atores. Não podemos atrapalhar o setor. O atual Governo vem atuando dentro deste propósito”, diz o deputado mato-grossense.
Uma das boas projeções para o futuro e em via de entrar em vigor é a efetivação do Documento de Transporte Eletrônico - DTE. O documento será como uma TAG de identificação sistêmica em postos de fiscalização e livrará os caminhoneiros das imensas filas e inúmeros papeis que hoje são necessários. "O tempo que se ganhará com o DTE é valioso e certamente significará mais lucro ao setor e um maior controle por parte do Governo", finaliza Medeiros.
Assessoria/Caminho Político
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