
Em entrevista ao Portal IMPRENSA, em abril deste ano, Pagê havia comentado sobre a necessidade de retomada desse protagonismo pela associação. “Ocorre que as ameaças à democracia e à liberdade de imprensa retomaram com o mesmo ímpeto da época da ditadura militar... Há um consenso entre nós de que devemos recuperar a ABI como a trincheira da luta pela democracia”.
Pagê anuncia ainda a defesa que a ABI protagonizará em torno da liberdade de imprensa e do respeito ao trabalho do jornalista, buscando um trabalho conjunto com entidades tradicionais da categoria, como a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), os diversos sindicatos da categoria, a Associação Nacional de Jornais (ANJ), a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT), Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), Artigo 19 e o Instituto Vladimir Herzog.
“Buscaremos essas parcerias para criar uma verdadeira trincheira em defesa da democracia e da liberdade de imprensa”, reforça o novo presidente da ABI.
Sobre a eleição
A eleição na ABI foi marcada por disputas judiciais que começaram antes de iniciado o processo eleitoral, em fevereiro deste ano, para que a oposição obtivesse a relação de sócios da entidade.
Inicialmente marcada para 26 de abril, um primeiro pleito ocorreu somente em 16 de maio, mas até hoje os 256 votos depositados naquele dia estão acautelados judicialmente.
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Redação IMPRENSA/Caminho Político
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