A vereadora Gisele Aparecida de Barros – Gisa Barros (PSB), usou a tribuna na sessão ordinária dessa quarta-feira (05.06) para apresentar o requerimento 39/2019, que solicita apuração da acusação de omissão ocorrida durante a “Operação Sossego” deflagrada no último dia 31 de maio. Coordenada pela Guarda Municipal com apoio operacional da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Polícia Judiciária Civil, Conselho Tutelar e as Secretarias Municipais de Meio Ambiente, Gestão Fazendária e Serviços Públicos, a operação fiscalizou distribuidoras de bebidas, postos de combustíveis, residências e veículos com som alto. Sem questionar o objeto da operação, Gisa Barros, usou a tribuna para demonstrar a sua indignação com truculência dos policiais e fiscais.
“Não estou aqui justificando um erro, mas na sexta-feira chegaram na distribuidora do meu pai na maior truculência. Até apontaram arma na direção de uma criança, dentro da casa situada no fundo da distribuidora. Eu só não fui presa, porque não vi a situação. Lá foi constatado que não havia alvará, hoje tomamos providências e está sendo retirado o documento.”
A vereadora ainda declara: “Na mesma ocasião, todos os pais de família que estavam lá foram abordados. Inclusive um foi abordado de forma truculenta pela PM, que bateu nele. Não sei dizer o nome do policial, senão eu iria denunciar na Corregedoria”, disse.
Denúncia de omissão e prevaricação - Gisa relatou ter questionado a equipe da Prefeitura Municipal, se os mesmos iriam fiscalizar o campo do Thiu, onde na mesma hora também acontecia um evento sem alvará. Na ocasião, Barros cobrou informações sobre o documento expedido pela Secretaria de Gestão Fazendária e pela Secretaria de Meio Ambiente para a liberação do evento.
“Quero deixar bem claro: não é perseguição, só que o pau que bate em Francisco na Várzea Grande não bate em Chico e ficou comprovado pela omissão e prevaricação dos fiscais. Lá está sendo realizado toda a semana evento de lambadão e de sertanejo. A denúncia foi feita verbalmente aos fiscais da Sema e da Secretaria de Gestão Fazendária. Questionei: vocês serão omissos em não ir lá? O único órgão do município que considerou a possibilidade de fiscalizar o local foi o Conselho Tutelar”, relata.
Barros conta ainda, que o campo do Thiu possui alvará de funcionamento para eventos esportivos. No entanto, ela constatou na Secretaria de Meio Ambiente somente uma licença especial para o dia 24, ou seja, havia liberação somente na semana anterior: “Solicitei o processo dentro da Secretaria de Gestão Fazendária, onde me disseram que seria quebra de sigilo fiscal. Tudo, bem. Então vou enviar minha solicitação para o Ministério Público, que irá cobrar”, destaca.
Assessoria/Caminho Político
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