/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2019/x/0/2wYw0GQYyTFL9HomvRmQ/chappolin.jpg)
“Minhas panelas eram pequenas, havia poucos pratos e apenas uma mesa de madeira. Quando todas aquelas pessoas chegaram, precisei emprestar as panelas e os pratos da minha mãe. No final, tudo deu certo e, a partir daquele dia, comecei a receber pessoas de vários lugares”, contou.O método de pagamento à base da confiança surgiu quando alguns turistas almoçaram no local e estavam com pressa para ir embora, segundo Chapolin. Como ele estava cozinhando, pediu que fizessem o pagamento e pegassem o troco no caixa.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2019/p/l/QiAzXIRpAVVp2mMcmc0Q/restaurante1.jpg)
“Atendo bem, com carinho, confio e deixo a responsabilidade do pagamento a eles, então não terão coragem de sair sem pagar. A pessoa pode ser ruim, mas todas têm coração”, pontuou.
O restaurante recebe o pagamento apenas em dinheiro. Os clientes que só têm cartão anotam a conta em um papel e deixam no caixa. Segundo Chapolin, eles pagam outro dia ou transferem o dinheiro para a conta dele, assim que puderem.
“Não fico cobrando e nem pego número de telefone. Também não fico cuidando se eles vão sair sem pagar ou não. O meu papel é cozinhar e atendê-los bem. Às vezes faço a comida e saio para dançar, quando volto, está tudo certo, o caixa está cheio”, ressaltou.
Dinheiro queimado
Uma caixa de sapato era onde os clientes deixavam o pagamento. No entanto, como o espaço do restaurante é aberto e a comida é feita em um fogão a lenha, um dia uma cliente foi pagar a conta e o vento acabou levando todo o dinheiro para o fogo.
“Tinha notas de vários valores. Ela tentou recuperar algumas, mas acabou queimando as mãos”, relembrou.
Depois disso, um cliente presenteou Chapolin com uma caixa de madeira para evitar que o dinheiro voasse novamente.
'Não contavam com a minha astúcia'
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2019/y/N/jak7qrSbqGSHCVPCSvBg/restaurante.jpg)
Chapolin disse que o apelido se espalhou e, atualmente, o empresário se apresenta apenas com o nome batizado pelos amigos.
“No início fiquei muito bravo e até briguei com meu amigo, mas ele não parava e minha mulher começou a me chamar assim também, então tive que aceitar, não poderia perder a mulher”, brincou.
G1/Caminho Político
Nenhum comentário:
Postar um comentário