
O aumento de tributos engorda um Estado paquiderme monstruosamente pesado e protegido por legislação que não cobra eficiência, ao contrário garante estabilidade sem cobrar resultado.
É mais que hora de agirmos para equalizar este Estado doente e fadado à morte.
É mais que hora de cobrarmos dos governadores um enxugamento da máquina.
É mais que hora de exigirmos uma diminuição da carga tributária.
Um Estado moderno precisa ser o grande regulador da sociedade. Precisa ser o maestro direcionando investimentos, regulando setores, protegendo interesses de uma sociedade.
De uma maneira mais direta cabem a ele as políticas de segurança, saúde e educação ainda que sem exclusividade.
Um Estado não pode ter necessidade crescente de receita ano após ano para alimentar a máquina administrativa.
Década após década, governo após governo se veem os governadores se sucederem com o mesmo problema, a falta de recursos para o básico e a solução buscada sempre é a mesma: Aumento de tributos gradualmente avançando sobre a população.
O corporativismo dos poderes executivo, judiciário e legislativo compromete o enfrentamento das classes formadas por empresários e funcionários públicos.
Este é o grande dilema. Vivemos o vício do sistema, direitos adquiridos são sagrados para julgador e julgado.
Não importa se o “boi” não tem mais sangue os “carrapatos” exigem sua quantia de sangue diário, pois esta foi conseguida por “convenção” “portaria” “lei”…
Precisamos reescrever este Estado, nossa legislação, nossas regras e normas.
Precisamos enfrentar com altivez uma modernização corajosa e com foco no futuro de nossa nação.
Precisamos de um governante que entenda que o Estado está a serviço de um povo e não este a serviço do Estado.
Paulo Bellincanta é presidente do Sindicato das Indústrias de Frigoríficos de Mato Grosso
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