Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso

Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso
Av. André Maggi nº 6, Centro Político Administrativo

Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso

Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso
X SIMPÓSIO SOBRE DISLEXIA DE MATO GROSSO “TRANSTORNOS DO NEURODESENVOLVIMENTO”

quarta-feira, 10 de julho de 2019

"Conselho Regional de Psicologia é alvo de denúncia no MPF"


A diretoria do Conselho Regional de Psicologia de Mato Grosso é alvo de uma denúncia no Ministério Público Federal (MPF) por irregularidades envolvendo o processo seletivo para contratação de pessoal. Segundo a denúncia, o Conselho não disponibilizou vaga para PcD (Pessoa com Deficiência) conforme determina a legislação vigente. Com isso, foram feridos os princípios constitucionais da legalidade, da impessoalidade e damoralidade no processo seletivo aberto pelo Conselho. “O processo seletivo, mesmo que seja para contratação temporária, é de conhecimento geral que as regras aplicáveis são as mesas do concurso público, donde se conclui que deve necessariamente haver reserva de percentual de vagas para Pessoa Com Deficiência. Por isso, é inequívoco e está evidente a ilegalidade no edital, sendo assim maculou todo o certame”, diz trecho da representação protocolada no último dia 04 de julho no MPF. A representação, que foi assinada pelos psicólogos Wellington Camoiço Crialesi e Júlio César Nunes da Silva, pede a anulação do processo seletivo. No documento, os denunciantes citam que a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, internalizada no Brasil com equivalência de emenda constitucional, também reconhece o direito das pessoas com deficiência ao trabalho, em igualdade de oportunidades com os demais, enfatizando a necessidade de coibir a discriminação e promover o respeito todas às questões relacionadas ao emprego, inclusive condições de recrutamento, contratação e admissão, permanência no emprego, ascensão profissional e condições seguras e salubres de trabalho (Convenção – Art. 27,1, a e g). De acordo com o psicólogo Júlio César da Silva, além da ausência de previsão da vaga para psicólogos com deficiência, o edital não previu oferecimento de condições especiais para a realização da prova. “O colega, Wellington Camoiço Crialesi, autor também dessa representação, que é pessoa portadora de deficiência motora, foi impedido de concorrer ao processo seletivo. Ele representa também outras pessoas com deficiência que se sentiram preterida. Precisamos ficar atentos e sempre que necessário acionar o Ministério Público quando os direitos da pessoa com deficiência forem desrespeitados”, Silva.Júlio César/Caminho Político

Nenhum comentário:

Postar um comentário