
“Foram criados 45 cargos meramente políticos que levou a um gasto com pessoal mais alto do que na gestão do ex-governador Pedro Taques. Se, em 2018 foram gastos R$ 3,4 bilhões, no primeiro quadrimestre deste ano o Estado gastou R$ 3,487 bilhões. Agora, com a frustação nas medidas de contenção de despesas, aumenta a carga tributária com a redução dos incentivos fiscais. É o transferindo ao contribuinte a responsabilidade pela má gestão ”, destacou.
O parlamentar avalia ainda que o percentual de economia foi irrisório, e agora o Estado implementa aumento da carga tributária mesmo que os registros oficiais apontem evidente aumento de arrecadação.
"Houve uma economia de apenas 0,5% comparado ao primeiro quadrimestre de 2018. Isso mostra que a reforma administrativa do Estado foi tímida. Apesar de necessária, não avançou como deveria e o resultado é insignificante para a melhoria das contas públicas. De acordo com dados da Secretaria de Fazenda, o Executivo arrecadou em excesso mais de R$ 1,4 bilhão nos primeiros quatro meses. Neste período, foi arrecadado com o FETHAB R$ 706 milhões. Nos primeiros quatro meses, o ICMS recebeu incremento de R$ 235 milhões ”, ressaltou.
O parlamentar ressaltou ainda que a reforma tributária proposta pelo governo do Estado pode ser totalmente alterada em razão das discussões em Brasília envolvendo a equipe econômica do governo federal com o Congresso Nacional para poôr fim a tributos como o ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).
“O presidente Jair Bolsonaro conseguiu emplacar a reforma da previdência e, sem dúvida, vai viabilizar a reforma tributária com reflexos em âmbito nacional”, concluiu.
RAFAEL COSTA/Caminho Político
Foto: JL Siqueira AL/MT
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