
No início de julho foi lançada uma consulta pública sobre a JTI. Ela será realizada por três meses para contribuir com a elaboração das normas finais. A consulta pública também tem o intuito de estimular a conformidade de meios de comunicação, grandes e pequenos, com os indicadores de confiança do trabalho jornalístico, que incluem o uso de fontes confiáveis de informação e conduta ética e transparente dos jornalistas. A consulta pública será feita tendo como base material elaborado por 120 especialistas.
A versão preliminar da JTI está disponível para download no site do Comitê Europeu de Normalização (CEN). Ela contempla indicadores de transparência, profissionalismo e conduta ética. O documento também fornece um questionário e uma lista de verificação, a fim de informar a distribuição algorítmica de notícias.
Especialistas e público em geral podem dar opiniões e elaborar propostas específicas de emendas a cada uma das 16 cláusulas da JTI. Os meios para fornecer feedback incluem um formulário de comentários já disponível no site do CEN e um endereço de e-mail dedicado jti@rsf.org. Além disso, uma ferramenta online interativa será desenvolvida. Todos os comentários recebidos serão avaliados pelos comitês de redação da JTI e depois incorporados a uma revisão final.
Após a publicação final do documento da JTI no início de 2020, ele será disponibilizado a todos os tipos de meios de comunicação para autoavaliação e auditoria adicional opcional, a chamada avaliação de conformidade. Os conjuntos de dados resultantes devem informar melhor a tomada de decisões sobre distribuição e consumo de notícias, tanto por humanos quanto por algoritmos, mas também de gastos com publicidade..
Redação IMPRENSA/Caminho Político
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