
Líder do PP, o deputado Arthur Lira (AL) ressaltou afirmou que até amanhã os líderes vão continuar conversando sobre a reforma para mapear os votos. Segundo ele, não há uma contagem exata sobre o número de votos favoráveis à reforma, mas disse crer que o texto será aprovado.
“Não estou vendo nesta Previdência o monitoramento de votos como a gente tinha no governo passado. A gente sabia exatamente quem votava, que partido votava, e isso não ocorre agora”, declarou. “Há uma perspectiva de 330, 320 votos, isso é muito solto. Qualquer erro de avaliação pode dar problema, pois o assunto é polêmico. Por isso, a conversa é tão importante.” Para ser aprovada em Plenário, a matéria precisa do voto favorável de 308 deputados, em dois turnos.

“A nossa avaliação é de muita cautela, mas, ao mesmo tempo, o governo precisa entrar em campo, porque a reforma da Previdência é do Brasil”, pontuou. “Neste momento, há muitas dúvidas; há a pressão popular, principalmente na segurança pública. A oposição vai tumultuar, fazer o papel dela, porém temos de ter a cabeça fria”, completou o líder.
Oposição

Ela também criticou a não cobrança – prevista no texto aprovado pela comissão especial – de contribuições previdenciárias sobre a exportação do agronegócio. “Iremos impedir que os custos da reforma caiam sobre os mais pobres. É um absurdo tirar a pensão de quem ganha um salário mínimo e dar R$ 83 bilhões para o agronegócio”, destacou.
Vice-líder do PV, o deputado Professor Israel Batista (DF) disse que um dos destaques que devem ter apoio no Plenário é o que tira os professores da proposta de reforma da Previdência.
“A Comissão de Educação, por unanimidade, formalizou uma moção pedindo para tirar os professores da reforma. É raro um documento unânime, que una partidos como PSL e o PT, e nós conseguimos isso.”
Reportagem – Luiz Gustavo Xavier
Edição – Marcelo Oliveira
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