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domingo, 25 de agosto de 2019

"Bolsonaro, Moro e a crueldade do poder"

O capitão nunca foi o candidato da “Aliança do Coliseu”, coalizão liderada pela Globo com setores anti-nacionais da burocracia estatal com o objetivo destruir a política e qualquer cheiro de projeto nacional de desenvolvimento.O presidente foi um surfista da onda levantada pela Aliança. Quanto mais a “República de Curitiba” e o JN detonavam a política, mais o “outsider” fortalecia seu posicionamento de candidato anti-establishment pela direita.Eleito, foi útil para o presidente colocar como seu auxiliar uma pessoa que gozava de prestígio popular superior ao seu. Para Moro, o ministério era a ponte para o STF ou mesmo para a sucessão. A Aliança seguiu unida. Toda vez que o ministro se via em apuros, surgia uma entrevista especial no Fantástico para defendê-lo.
Quando Bolsonaro partiu para cima da Globo, circulou que a equipe de Moro era a fonte de vazamento do COAF sobre Flávio Bolsonaro, munição que alimentava a bateria da emissora contra o Capitão.
A grande mídia dizia que o governo possuía alguns pólos, formados por “ajuntamentos”. Na política como no amor, casamentos de conveniência são contratos sem juras de fidelidade.Os generais da reserva foram os primeiros a serem abatidos.
Olavo de Carvalho e Carlos Bolsonaro trataram da infantaria.
Quando as defesas já estavam deterioradas, o Capitão demitiu e fez chacota. Teve de tudo, até “general melancia”.
Há quanto tempo não se ouve uma palavra de Mourão?
O segundo pólo seguia liderado por Moro. Até que veio a Vaza Jato. O enfraquecimento do ex-juiz quebrou sua “sacralidade” e abriu uma oportunidade. Bolsonaro não deixou passar.
O poder é cruel, não perdoa. Ao vestir em Moro, visivelmente constrangido, a camisa do Flamengo num estádio de futebol, o Capitão dizia com todas as letras: “amigo, agora você depende de mim, recolha-se ao seu lugar”.
Daí pra frente foi um show de sadismo. Desmoralizou o ministro decretando que o projeto dele no Congresso não era prioridade. Mandou-o fazer troca-troca com Ricardo Salles. Debochou da assinatura dele transformando-a em Lula Livre.
E seguiu em marcha batida. Retirou de Moro ou da tal “lista da corporação” qualquer influência sobre a indicação do próximo PGR. Extinguiu o COAF e removeu seus “ossos” da Justiça para o Banco Central. Fez do ministro “Rainha da Inglaterra” intervindo na PF e na Receita.
Dos três núcleos de poder que rondavam o Planalto, apenas Guedes continua vivo.
Na ânsia de retomar a iniciativa, parte da esquerda resolveu se intrometer na briga. Pra defender quem? Corporações que operaram pela construção do arbítrio? Moro? A Globo?
Em agosto de 1944, durante a Segunda Guerra, estourou a Revolta de Varsóvia, um levante polonês contra a ocupação nazista. Os nacionalistas poloneses também eram anticomunistas.
Apesar disto, eles contavam com o apoio do exército vermelho contra os alemães.
A poucos metros da batalha, Stalin decidiu cruzar os braços. Deixaria os dois se enfrentarem. Mais tarde ocuparia a Polônia como um todo, enfrentando apenas o vitorioso já desgastado pela batalha anterior. Foi o que aconteceu.
Na guerra, todos os movimentos devem ser medidos. Cruzar os braços também pode ser um deles.
Ricardo Cappelli Jornalista, especializado em Administração Pública pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Foi secretário nacional de Esporte Educacional e de Incentivo ao Esporte nos governos Lula e Dilma. Ex-presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), é tricolor e Vila Isabel de coração. Exerce atualmente o cargo de secretário chefe da representação no DF do governo do Maranhão

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