
Neste domingo, o governo federal autorizou o uso das Forças Armadas no Acre, Amazonas e Mato Grosso para combater incêndios florestais. Ao todo, sete estados já solicitaram apoio federal nas operações. Pará, Roraima, Rondônia e Tocantins já haviam feito o pedido no sábado.
Segundo o Ministério da Defesa, cerca de 44 mil militares das Forças Armadas estão continuamente na Região Amazônica e poderão ser empregados nas operações.
Em meio à pressão internacional, o presidente Jair Bolsonaro assinou na sexta-feira o decreto autorizando o emprego das Forças Armadas para ajudar no combate aos incêndios na Floresta Amazônica.
Antes do anúncio brasileiro, o presidente francês, Emannuel Macron, ameaçou não ratificar o acordo comercial entre a União Europeia (UE) e o Mercosul, afirmando que Jair Bolsonaro mentiu ao assumir compromissos em defesa do meio ambiente, dados como condição para o pacto. O líder da França também levou o debate sobre a Amazônia para a cúpula do G7, que ocorreu no fim de semana.
Após o francês ter convocado o debate sobre a questão na cúpula do G7, o líder brasileiro acusou Macron de "instrumentalizar uma questão interna" do Brasil para "ganhos políticos". "A sugestão do presidente francês, de que assuntos amazônicos sejam discutidos no G7 sem a participação dos países da região, evoca mentalidade colonialista descabida no século 21", disse Bolsonaro na sexta-feira.
Durante a cúpula, os chefes de Estado e governo do G7 acordaram no domingo quanto ao envio de ajuda aos países afetados pelos incêndios na Região Amazônica "o mais rápido possível".
RC/ots/cp
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