
Segundo o próprio embaixador, por ano, 600 mil brasileiros visitam o Chile e aproximadamente 300 mil chilenos visitam o maior país da América Latina. Aristía espera que o Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, “torne-se uma porta de entrada para que os chilenos explorem melhor os biomas que o estado possui, em especial, a conhecida mundialmente Amazônia”.
Já o presidente da Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Fiemt), Gustavo de Oliveira, viu a visita do embaixador como um sinal de aproximação entre o país e Mato Grosso. “Essa visita é muito especial e, com certeza, vai possibilitar uma troca de experiência com um país tão importante, como é o Chile”.
Para o presidente do Instituto Mato-grossense da Carne (IMAC), Guilherme Nolasco, a visita é muito importante e reforça a parceria que o país tem com o estado, através da importação de carne. “Mais importante do que os números, como o estado com maior rebanho do mundo, é a segurança e qualidade que empregamos em nossos produtos. Temos um “status” sanitário de respeito, há 24 anos livres da febre aftosa”, declarou Nolasco.
O embaixador do Chile disse que o país é o maior investidor da América Latina e que, agora, estão apostando no futuro do Brasil. “Queremos colocar investimentos chilenos no Brasil, mas também queremos receber mais investimentos brasileiros no Chile, que atualmente chegam a 10 bilhões de dólares”.
No entanto, Ariztía falou da questão burocrática entre países que não fazem fronteira e que, por muitas vezes, emperra acordos comerciais. “Isso é um gargalo, por isso, não adianta falar de acordos comerciais se o empresário ver que ele irá sofrer com questões burocráticas de outros países na hora de exportar seus produtos. O conceito de “corredor” entre países que fazem acordos visa desburocratizar o comércio entre eles”.
Stephanie Romero/Caminho Político
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