
O deputado Alexandre Padilha (PT-SP), que foi ministro da Saúde no governo Dilma Rousseff, sugeriu uma emenda que permita que ambos os programas possam ser executados de forma conjunta.
O representante do Consórcio do Nordeste, Florentino Neto, apoiou a emenda e pediu que o Médicos pelo Brasil não seja a única estratégia para levar assistência a localidades pequenas.
"Queremos fazer que nesta medida provisória sejam admitidas outras formas de provimento médico. Os maiores municípios também devem ser vistos como protagonistas na luta pela interiorização do atendimento no Brasil", comentou Florentino.
Governo
Também presente na audiência, o diretor de Programa da Secretaria de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde, Lucas Wollmann, afirmou que, no comparativo entre os dois programas — o Mais Médicos e o Médicos pelo Brasil —, as vagas na nova proposta foram distribuídas de forma a haver aumento de médicos nos municípios prioritários por todas as regiões.
"Além disso, os programas Saúde na Hora e de Residência de Medicina de Família e Comunidade também podem ser pensados como provimento de médico no interior, sem ônus para os municípios, pois as bolsas são pagas pelo ministério", complementou.
O relator da MP, senador Confúcio Moura (MDB-RO), pretende estar com o parecer pronto até o dia 24.
Da Redação/Caminho Político
Com informações da Agência Senado
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