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domingo, 15 de setembro de 2019

"Lutamos pela democracia e pela educação pública para salvar o Brasil da destruição"

Os protestos ocorrem para barrar a reforma da previdência que a prejudica demais a aposentadoria das professoras e professores. Ainda temos tempo de derrotar essa verdadeira “deforma” da previdência. Porque a sua aprovação faz parte da agenda ultraconservadora do atual governo. As centrais sindicais e a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) convocam a população a ir para as ruas na sexta-feira (20) contra a destruição do Brasil promovida pelo governo de Jair Bolsonaro. Os protestos ocorrem para barrar a reforma da previdência que a prejudica demais a aposentadoria das professoras e professores. Ainda temos tempo de derrotar essa verdadeira “deforma” da previdência. Porque a sua aprovação faz parte da agenda ultraconservadora do atual governo. Aliás, em poucos meses à frente do Palácio do Planalto, Bolsonaro só provocou retrocessos e mergulha o Brasil numa das maiores crises de sua história. Suas políticas não criam novos postos de trabalho, a economia permanece estagnada e o emprego quando surge é pra trabalho precarizado, sem direito nenhum.
Além dos sucessivos ataques à Constituição, acabando com o Estado Democrático de Direito. O governo federal ignora a realidade e não promove nenhuma política social e de segurança pública para que as cidadãs e os cidadãos possam viver em paz e em segurança.
O discurso autoritário, sexista e misógino de Bolsonaro insuflam a violência, principalmente contra mulheres, LGBTs, negros, indígenas e a população pobre de uma maneira geral. Como mostra o Anuário de Segurança Pública 2019, pelo qual os feminicídios e os estupros cresceram 4% no ano passado, em relação a 2017.
As vítimas de agressão física foram 263.067 mulheres, com 1.206 mulheres assassinadas pelo simples fato de serem mulheres, na maioria dos casos por cônjuges ou ex-cônjuges. As delegacias de polícia receberam 66.041 denúncias de estupro, Sendo que quase 54% das vítimas de estupros são meninas com menos de 13 anos.
A situação é gravíssima. Por isso, ou a sociedade se une e se manifesta contra a selvageria ou esse governo destrói o país. Com seu discurso contra tudo o que pode trazer melhorias para a vida de quem trabalha e da população em geral, Bolsonaro incentiva os grandes produtores rurais a promoverem queimadas, inclusive na Amazônia, maior bioma do planeta.
Também incentiva o conflito agrário com invasões de terras indígenas e total desrespeito aos quilombolas, não incentiva a agricultura familiar – que produz 70% dos alimentos que chegam às nossas mesas – e quer trazer de volta a CPMF com outro nome, mas com grande prejuízo à classe trabalhadora e aos mais pobres.
Por isso, no mesmo dia de nossos protestos, ocorre pelo planeta afora a Greve Global pelo Clima com o objetivo de chamar a atenção das pessoas sobre a importância da criação de políticas de desenvolvimento sustentáveis. Por causa do efeito estufa, que vem alterando substancialmente o clima na Terra.
Todas essas políticas desastrosas e a serviço do imperialismo norte-americano, deixam claro os ataques que esse governo promove contra a educação. Porque com uma educação pública de qualidade, fica mais difícil manipular as pessoas. A educação é uma das armas mais importantes contra a ignorância e a opressão.
Francisca Pereira da Rocha Seixas é Secretária de Assuntos Educacionais e Culturais da APEOESP e secretária de Saúde da CNTE

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