
Segundo o jornal O Globo, a tendência é de aumento dos incêndios em setembro. Os dados mostram que nos últimos 15 anos, os focos de queimada em setembro ultrapassaram os de agosto, com exceção de 2010.
Já em toda a região da Amazônia Legal, que compreende os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia e Roraima e parte do Maranhão, foram registrados 39.177 focos de incêndio em agosto, 161% a mais do que no mesmo período do ano.
Em todo o território nacional, o número de incêndio em agosto foi de 51.936, um aumento de 128% em relação ao mesmo mês de 2018, quando foram observados 22.774.
Em resposta aos incêndios na Amazônia, o presidente Jair Bolsonaro anunciou um decreto proibindo queimadas em todo o Brasil, por 60 dias. Um dia depois, porém, Bolsonaro voltou atrás e autorizou a prática em regiões que estão fora da Amazônia Legal.
Devido ao desmatamento e às queimadas na região, Bolsonaro se tornou alvo de pesadas críticas de políticos europeus, que ameaçaram suspender o acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia (UE). Alguns políticos alemães chegaram a pedir sanções ao Brasil em razão da maneira como o governo Bolsonaro lida com o meio ambiente.
Bolsonaro se envolveu numa prologada troca de farpas com o presidente da França, Emmanuel Macron, que o acusou de mentir sobre suas políticas ambientais durante o encontro do G20 em junho, no Japão, onde foi concluído o pacto comercial entre o bloco dos países sul-americanos e a UE.
CN/ots/cp
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