
Conhecida popularmente como orelha de abano, ela pode se apresentar de várias maneiras, com graus mais ou menos intensos. A orelha normal tem uma curvatura que segue e lá em cima divide em duas cristas. Quando tem um plano só, ou seja, a bordinha da orelha não faz a curva e não acaba nas duas cristas, é uma orelha de abano. Outro caso de orelha de abano é quando ela cresce na concha e há um distanciamento da cabeça na região posterior.
Vale destacar que a cirurgia só pode ser realizada nas crianças a partir de sete anos de idade. Porque até os três anos, 85% da orelha ainda está em crescimento e só aos sete que está totalmente formada.
Um levantamento feito pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) mostrou que 65% das cirurgias de correção de orelha de abano são motivadas por bullying. Cerca de 2% a 5% da população brasileira tem esse excesso de cartilagem, lembrando que não é uma deformidade, apenas uma característica hereditária.
A cirurgia de otoplastia é feita com anestesia local ou geral, vai depender muito do paciente. Lembrando que o pós-operatório é tão importante quanto à cirurgia. No entanto, a cirurgia mal realizada é de difícil ou impossível correção, deste modo, a escolha do médico é fundamental para que se alcance o resultado estético e psicológico esperado.
Outro fato importante é que o paciente não pode praticar esportes, nem se expor ao sol, não mergulhar no mar ou piscina por um mês.
Rodrigo Bernardino é cirurgião plástico, formado pela Universidade de Alfenas/MG, especialização em Cirurgia Plástica na Santa Casa de Montes Claros/MG e Membro associado da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).
Nenhum comentário:
Postar um comentário