
A PEC 45/2019 que tramita na Câmara dos Deputados e tem como autores o deputado Baleia Rossi (MDB-SP) e o Centro de cidadania fiscal (CCiF) recebeu 114 emendas. Apesar do presidente Jair Bolsonaro ter descartado a volta da CPMF, o tributo sobre movimentações é proposto por quatro parlamentares. O texto da PEC unifica cinco tributos sobre bens e serviços, criando uma tributação igual para todos os setores da economia com uma alíquota de aproximadamente 20%.
Os secretários estaduais de Fazenda encaminharam, no dia 11 de setembro, aos presidentes da Câmara e do Senado proposta que prevê a manutenção da carga tributária (33%), mas com redução da parcela do governo na arrecadação sob o consumo e aumento da parcela dos Estados.
Os Estados avaliam a promoção de uma desconcentração da participação da União no total da arrecadação do país de forma a proporcionar maior parcela da receita a eles.
O governo ainda não encaminhou ao Congresso a sua proposta de reforma tributária, entretanto, para o Presidente Jair Bolsonaro, o projeto incluirá apenas impostos federais e não estaduais e municipais. O ministro da economia, Paulo Guedes sinaliza que poderia até abrir mão da proposta de unificação de impostos federais defendida pelo governo, como a criação de uma contribuição sobre bens e serviços (CBS) da fusão do Pis e Cofins.
Importante estarmos atentos para as novidades e informações que surgirão durante o debate deste tema nas instituições e órgãos deste país, devendo ser debatido amplamente com todo o grupo empresarial quanto a necessidade da reforma e/ou adequação destes consectários tributos, como forma de vermos o Brasil avançar no mercado financeiro, sem que as empresas sofram (e ainda mais), com os gastos excessivos desta.
LUIZ ANTONIO GIROLDO FILHO É ADVOGADO, PÓS-GRADUANDO EM DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO – AMATRA 23ª REGIÃO, MEMBRO DA COMISSÃO DE DIREITO DO TRABALHO OAB/MT 2013/2021.
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