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sábado, 21 de setembro de 2019

"SETEMBRO AMARELO: Depressão infantil: como escola pode auxiliar no diagnóstico"

Psicopedagoga explica que professores podem perceber sintomas da doença e alertar aos pais. Não é por menos que a escola é popularmente conhecida como a “segunda casa” de uma criança: é nela que os pequenos passam boa parte do seu dia, desenvolvem atividades e estão em constante evolução. Assim, é natural que os professores, tutores e o corpo técnico de uma escola percebam, a qualquer mudança de comportamento, que algo pode estar acontecendo. Mudança de humor, irritabilidade, isolamento ou choro excessivo são sinais de atenção. Durante o Setembro Amarelo, campanha brasileira que fala sobre prevenção do suicídio mas também alerta para doenças e transtornos mentais que podem levar a isso, a psicopedagoga Ivete Barros afirma que, no caso das crianças, a escola pode ser um importante canal de informação.
“Precisamos sempre estar atentos às mudanças comportamentais de um aluno. Assim como é na escola que muitos diagnósticos como hiperatividade ou déficit de atenção são percebidos, também é no ambiente escolar que podemos entender alguns indicativos de quadro depressivo nos pequenos”, afirma Ivete, que é diretora e proprietária do Educandário Jardim das Goiabeiras.
A psicopedagoga, no entanto, reforça que não é um professor ou diretor que fará diagnóstico de qualquer que seja o problema. “Nosso papel, além de ensinar e educar, é perceber as mudanças, por mais sutis que elas possam acontecer. Por isso mesmo, a qualquer sinal de alteração no comportamento ou humor de uma criança, nós chamamos os pais ou responsáveis, sentamos com eles e sempre sugerimos procurar especialistas da área”, completa.
A DEPRESSÃO INFANTIL – Conforme dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o índice de crianças entre 6 e 12 anos diagnosticadas com depressão saltou de 4,5% para 8% na última década. A patologia é relativamente nova. A literatura médica reconheceu a depressão infantil apenas na década de 1970. Antes, os casos eram considerados raríssimos ou inexistentes.
Como alerta a psicopedagoga Ivete Barros, o acompanhamento psicológico é fundamental para o tratamento da depressão infantil. Casos mais leves podem ser controlados com psicoterapia, enquanto os mais graves podem exigir a utilização de tratamento medicamentoso. Pais, professores, médicos e psicólogos devem trabalhar em conjunto para acompanhar a criança e estimular seu desenvolvimento.
EDUCANDÁRIO – Além de ofertar o Sistema Maxi de Ensino, o Complexo Educandário Jardim das Goiabeiras também apresenta em sua estrutura espaços como berçário completo; salas climatizadas; campinho de futebol; pista de educação de trânsito; casa de boneca; refeitório e sala para filmes/descanso.
A escola conta com uma equipe de pedagogos especialistas em Educação Infantil, psicóloga, nutricionista, enfermeira, bióloga, auxiliares – bem como professores de língua inglesa, de balé, de artes e de música.
O Educandário Jardim das Goiabeiras atende alunos de quatro meses a seis anos e está localizado na Rua Coronel Barros, 288, bairro Goiabeiras, em Cuiabá. Mais informações pelo telefone (65) 99976-9516.

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