O racismo veiculado pela mídia e as formas com as quais a imprensa retrata o genocídio da população negra no Brasil foram o tema de um dos painéis mais concorridos do Seminário "Genocídios Contemporâneos: Reagir é Preciso!", realizado em Belo Horizonte (MG) este mês, pelo Fórum Permanente de Igualdade Racial (Fopir). Participante do evento, Jeanice Dias Ramos, do Núcleo de Jornalistas Afro-brasileiros do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul (Sindjors), informa que o encontro inspirou a criação de um grupo de comunicadoras negras.
Entre outros objetivos, o coletivo quer alavancar na imprensa nacional a cobertura de "pautas negras ignoradas pela mídia hegemônica branca".O grupo também está redigindo um manifesto "sobre a conjuntura atual brasileira, que inviabiliza a comunidade negra, principalmente a mulher negra e suas especificidades no conjunto da sociedade".
Entre outros objetivos, o coletivo quer alavancar na imprensa nacional a cobertura de "pautas negras ignoradas pela mídia hegemônica branca".O grupo também está redigindo um manifesto "sobre a conjuntura atual brasileira, que inviabiliza a comunidade negra, principalmente a mulher negra e suas especificidades no conjunto da sociedade".
Segundo o Fopir, dos cerca de 65 mil homicídios que ocorreram no Brasil em 2018, 76% vitimaram negros, que representam apenas 54% da população do país.
"LEGENDA FOTO: Simone Cruz (esq), da Associação Cultural das Mulheres Negras, e Jeanice Dias Ramos, do Sindjors
Da Redação/Caminho Político
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