
Feminicídio
Jornalista da Agência Patrícia Galvão, parte da organização feminista de mesmo nome, Luciana Araújo disse que os veículos têm dado um foco equivocado na cobertura do tema. Segundo levantamento feito por ela entre 2015 e 2016, de um universo de quase 3 mil reportagens sobre violência contra a mulher, somente 200 trataram essas ações como feminicídio.
"Cada vez mais pessoas na sociedade conseguem perceber a importância de dar nome a um crime por ser mulher, para que a gente possa ter, de fato, políticas públicas capazes de reverter esse cenário", comentou. "De 2011 a 2015, saltamos do sétimo para o quinto país que mais mata mulheres."
Repórter da RecordTV, Renata Varandas lamentou a atuação de emissoras de televisão na cobertura do caso Eloá, em 2008. O episódio culminou com a morte da garota de 15 anos, que ficou refém do ex-namorado por quase 100 horas, período em que houve transmissão ao vivo por vários canais.
Reportagem - Karla Alessandra
Edição - Marcelo Oliveira
Caminho Político
Nenhum comentário:
Postar um comentário