
Ao anunciar oficialmente sua entrada na disputa pela candidatura democrata, o centrista Bloomberg colocou fim a meses de especulações sobre uma possível candidatura. Em março deste ano, ele chegou a afirmar que não pretendia concorrer.
Antes do anúncio, a disputa pela vaga no campo democrata já envolvia 17 pré-candidatos, entre eles figuras como ex-vice-presidente Joe Biden, a senadora Elizabeth Warren, do estado de Massachusetts, e o senador Bernie Sanders, de Vermont.
Aos 77 anos, Bloomberg é o segundo pré-candidato mais velho na disputa, logo atrás de Sanders.
Dono de fortuna avaliada em 55 bilhões de dólares (231 bilhões de reais), segundo a revista Forbes, Bloomberg foi apontado em 2019 como a 9° pessoa mais rica do mundo.
Ele é fundador e dono da Bloomberg L.P., empresa de mídia especializada na análise e divulgação de informações financeiras. Ao longo da carreira, ele ainda se destacou pela filantropia. Em 2018, ele doou mais de 8 bilhões de dólares para a Johns Hopkins University, a maior doação privada já efetuada na história para uma instituição de ensino dos EUA.
O empresário entrou para a política no início dos anos 2000, quando sucedeu Rudy Giuliani na prefeitura de Nova York. Ele permaneceu na chefia do Executivo da cidade até o fim de 2013, completando um total de três mandatos consecutivos.
De acordo com a rede CNN, a entrada tardia de Bloomberg adiciona um elemento adicional de incerteza na disputa democrata, pouco menos de três meses antes da realização das primeiras prévias estatuais para a escolha do candidato que vai desafiar Trump em 2020. Ainda segundo a rede, Bloomberg já direcionou 37 milhões de dólares da sua fortuna para veicular anúncios de TV sobre sua candidatura nas próximas duas semanas.
JPS/ots/cp
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