
As eleições realizaram-se seis meses depois de Liviu Dragnea, líder dos social-democratas, ser condenado a três anos e meio de prisão por corrupção e abuso de poder. Ele assumiu o governo em 2016 com promessas de aumento de investimento, cortes fiscais e um forte alinhamento com a União Europeia.
Em outubro, o governo social-democrata já liderado por Dancila foi demitido, através de uma moção de censura apresentada pelos partidos da oposição, levando a ex-primeira-ministra a se candidatar para enfrentar Iohannis.
No início de novembro, o Parlamento apoiou um governo minoritário chefiado pelo primeiro-ministro Ludovic Organ, do PNL, liderado por Iohannis antes de ele assumir o cargo presidencial.
Perante as primeiras projeções, Viorica Dancila preferiu enfatizar a "recuperação de votos perdidos nas eleições europeias", referindo-se ao pleito de maio, quando seu partido teve o pior resultado de sua história, ficando com 22,5% nas urnas.
"Prometo mais envolvimento, mais trabalho e mais compromisso com o povo romeno", declarou a primeira-ministra, referindo-se aos casos de corrupção que danificaram as ambições eleitorais do seu Partido Social-Democrata (PSD).
Caso se confirmem os dados da sondagem, Klaus Iohannis cumprirá mais um mandato presidencial de cinco anos, sem papel executivo, mas com poderes decisórios significativos, incluindo nas áreas de segurança nacional e política externa.
AV/ap,lusa/cp
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