
Todas as conquistas, todos os avanços guardam entre si uma importante relação: foram obtidos não com a colocação destes dois segmentos na condição de vítimas, mas sim buscando caminhos e soluções para que essas questões possam ser discutidas de forma séria e com propósitos de mudanças.
E é justamente esta reflexão que precisa ser feita por parte de nós, mulheres – e dos jovens advogados: qual papel vamos desempenhar neste trabalho? Seremos meros espectadores de todo este processo, nos contentando com que outras pessoas decidam por nós, ou vamos estar à frente destes debates?
Enquanto Ordem, precisamos buscar políticas institucionais que auxiliem no debate e na efetividade de ações que visem valorizar a mulher advogada e a jovem advocacia. Enquanto profissionais, temos que criar e manifestar esta vontade de participar destas discussões, destas soluções que reduzam ainda mais a desigualdade.
O momento para fomentarmos este debate é algo que estamos sempre proporcionando. Um deles é justamente a Conferência Estadual da Mulher Advogada e o Encontro Estadual da Jovem Advocacia, que acontece nos dias 28 e 29 de novembro (nesta quinta-feira e sexta-feira), em Rondonópolis.
Tenho a firme crença de que muitas discussões travadas nestes dois eventos farão com que avancemos ainda mais na redução dos problemas existentes. Afinal, como mostram os recentes acontecimentos, as recentes mudanças, somos presente, somos futuro.
Gisela Alves Cardoso, vice-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Mato Grosso (OAB-MT)
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