
Trabalhadores que se dedicam diariamente a carroceria, temendo a impossibilidade de trabalhar que afeta diretamente a renda familiar, entraram em contato com o deputado Wilson Santos em busca de apoio.
Inicialmente, o parlamentar atendeu-os no auditório Milton Figueiredo na sede da Assembleia Legislativa para discutir a demanda da categoria e as dificuldades impactadas com a legislação municipal.
Em seguida, partiram em direção ao Palácio Alencastro onde foram recebidos pelo prefeito Emanuel Pinheiro. Lá, o prefeito informou que está aberto ao diálogo para aperfeiçoar a gestão municipal e pediu a categoria dos carroceiros que mantenha proximidade com o deputado Wilson Santos para apresentar as propostas.
O deputado Wilson Santos, por sua vez, se colocou a disposição para auxiliar no que for necessário. “São trabalhadores simples que não podem ser sacrificados pela legislação municipal. Vou manter diálogo com a categoria para identificar o que pode ser feito pela preservação da atividade em conciliação com as regras de respeito aos animais”, disse.
A presidente da Associação dos Carroceiros, Odiena Gonçalves, destacou a necessidade de manter a atividade que é a única fonte de renda de muitos trabalhadores.
“A maioria são analfabetos que não sabem escrever o próprio nome. São chefes de família que se submetem a transportar entulhos e a condições de trabalho precárias para obter renda”, disse.
Trabalhando com carroceria há mais de 40 anos, José Fernandes Pimenta, contou que não sabe o que fazer da vida se ficar proibido de transportar entulhos para garantir renda.
“Minha família tem 8 pessoas. Sou aposentado com um salário mínimo e minha única oportunidade de ganhar um pouco mais de dinheiro é com a utilização da charrete. Quero manter meu emprego. Espero que tudo dê certo”, destacou.
Enquanto prefeito de Cuiabá, Wilson Santos foi o responsável pela criação dos Ecopontos. Trata-se de terrenos prontos para receber o lixo reciclável e abrigar restos de construção, alimentos, papel, eletrodomésticos, animais mortos e pneus. A medida permitiu, por exemplo, que esses materiais fossem jogados nas lagoas existentes em Cuiabá e prejudicasse ainda mais o meio ambiente.
Rafael Costa/Caminho Político
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