
Entre outras informações, o cabo, peça central da Grampolândia Pantaneira, afirmou que além do número telefônico da então titular da pasta, a ex-primeira-dama Roseli Barbosa, os terminais telefônicos do ex-governador Silval Barbosa e dos filhos do casal foram interceptados ilegalmente. “As declarações prestadas pelo cabo, junto com as provas apresentadas por ele à Justiça Militar, pressupõem que houve uma burla por parte do órgão investigativo para evitar que a investigação fosse remetida ao Tribunal de Justiça. Caso confirmado, pode-se gerar uma possível anulação, por isso a importância do compartilhamento da Grampolândia nessa ação”, ressalta Segatto.
A oitiva do Cabo Gerson na ação penal decorrente das duas investigações que incluem Roseli entre os réus foi pedida por Segatto em julho do ano passado. “Ele já havia falado sobre isso em um reinterrogatório na Justiça Militar, onde tramitava a ação da Grampolândia Pantaneira e, por isso, entendemos que poderia contribuir com informações importantes para essa ação”.
O esquema - Descoberta em maio de 2017, a chamada Grampolândia Pantaneira consistiu em um esquema de escutas telefônicas ilegais, que teriam ocorrido dentro da Polícia Militar. Números dos alvos do esquema eram inseridos em investigações lícitas, mas que não guardavam relação com eles. A modalidade é conhecida como “barriga de aluguel”.
ZF PRESS/Caminho Político
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