Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso

Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso
Cons. Benjamin Duarte Monteiro, Nº 01, Ed. Marechal Rondon

Prefeitura Municipal de Tangará da Serra

Prefeitura Municipal de Tangará da Serra
Avenida Brasil, 2351 - N, Jardim Europa, 78.300-901 (65) 3311-4800

Deputado Estadual Drº. Eugênio de Paiva (PSB-40)

Deputado Estadual Drº. Eugênio de Paiva (PSB-40)
Agora como deputado estadual, Eugênio tem sido a voz do Araguaia, representa o #VALEDOARAGUAIA! 100% ARAGUAIA!🏆

Governo de Mato Grosso

Governo de Mato Grosso
Palácio Paiaguás - Rua Des. Carlos Avalone, s/n - Centro Político Administrativo

Prefeitura de Rondonópolis

Prefeitura de Rondonópolis
Endereço: Avenida Duque de Caxias, 1000, Vila Aurora, 78740-022 Telefone: (66) 3411 - 3500 WhatsApp (Ouvidoria): (66) 9 8438 - 0857

domingo, 8 de março de 2020

"Mulheres precisam se conscientizar do seu poder

Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e ativista sueca Greta Thunberg em BruxelasMulheres ainda são exceção no topo da política em todo o mundo. Na esfera extraparlamentar, no entanto, elas estão se tornando cada vez mais visíveis e poderosas, opina Anja Brockmann.Ao olhar para os atuais desenvolvimentos no mundo, a mulher poderia já se desesperar: nos Estados Unidos, nenhuma mulher chegará ao topo do governo neste ano; no Afeganistão, o acordo com o Talibã ameaça às mulheres com uma recaída nos tempos mais sombrios. E, na Europa, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, diante da resistência dos chefes de Estado e governo ao seu plano, falhou na equiparação de homens e mulheres na comissão.
Mulheres no topo da política continuam sendo uma raridade a nível mundial. Tão raro que a imprensa exalta quando uma consegue, como, recentemente, a finlandesa Sanna Marin, que além de mulher, é jovem e, portanto, uma dupla exceção. Na maioria dos Parlamentos do mundo, mulheres são ainda impunimente uma minoria, embora isso contradiga a ideia democrática do Parlamento como representação da sociedade.
E, também a mulher mais poderosa do mundo, Angela Merkel, não conseguiu em seu país natal, a Alemanha, fazer valer a sua autoridade e proporcionar às mulheres no seu partido uma cota estrutural e, com isso, mais influência duradoura. Assim, não é surpresa que seu colega de sigla Friedrich Merz, que deseja tanto ser o novo chanceler federal, lamente agora publicamente sobre uma discriminação contra os homens, referindo-se à introdução de uma lista de votação a qual deve conter o mesmo número de homens e mulheres.
Mesmo assim, algo mudou. Há mulheres que se recusam a ser politicamente marginalizadas. Daquelas que nenhum homem escapa. Mulheres como Greta Thunberg, que colocou a catástrofe climática iminente irrevogavelmente na agenda política global. Mulheres como Carola Rackete, que se dedica ao resgate marítimo de refugiados e desafiou o ministro do Interior italiano. E mulheres como Emma González, que luta por uma legislação mais rígida sobre armas nos Estados Unidos.
As novas heroínas da política são jovens, bravas e movimentam algo – numa oposição extraparlamentar. Elas são o oposto de homens como Donald Trump, Vladimir Putin e Jair Bolsonaro. Elas querem alcançar algo sem ambicionar o poder para si próprias. Elas fazem sacrifícios pessoais: o ódio, principalmente de homens, que as atingem não tem fronteiras e é enormemente pesado. Justamente essa capacidade de superar essas críticas faz delas a grande esperança para uma nova e outra política. Modelo para jovens mulheres no mundo inteiro.
Embora ainda tantas e muitas menina no mundo sejam excluídas do acesso à educação devido ao seu gênero, a Unesco observou desenvolvimentos positivos. Em muitas regiões da Ásia, nos países árabes e na América Latina, as mulheres são vencedoras na educação. Onde elas têm a chance de estudar são em média mais qualificadas, motivadas e possuem uma melhor competência social do que seus homens contemporâneos.
Essas mulheres anseiam por participação social e política. Pouco a pouco conquistam mais autonomia. E onde elas já são legalmente iguais prestam atenção para que esses direitos não sejam apenas maculatura.
Não é mais tão fácil fazer política contra as mulheres. Mesmos os machos mais inveterados nas sedes dos partidos sabem que nenhuma eleição pode mais ser ganha sem o voto das mulheres. Elas precisam ser cortejadas. Com conteúdo político e também com candidatas. Porque mulheres votam em mulheres, se tiveram a escolha. Ninguém na Alemanha sabe melhor disso do que a CDU, que conquistou massivamente as eleitoras com Angela Merkel.
As mulheres precisam, portanto, se conscientizar do seu poder. E precisam punir a política que não as levem em conta. Para isso, elas estão sujeitas ao direito de poder votar, um direto pelo qual lutaram amargamente por muito tempo e pelo qual ainda precisam lutar. Para que pequenos retrocessos não se tornem muito grande. E para seguir em frente. Para as mulheres no mundo todo.
Anja Brockmann (cn)Caminho Político

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Ame,cuide e respeite os idosos