
No Brasil, apesar dos números crescentes de casos e mortes, estamos tendo a chance de aprender com os erros cometidos em outros países. Exaustivamente acompanhamos por meio de publicações científicas, estudos pontuais e imprensa, que dentre todas as medidas adotadas para o enfrentamento à Covid-19, o isolamento social é um dos métodos mais eficientes para redução do aparecimento de novos casos.
O nosso sistema de saúde tem um desafio enorme pela frente. O novo coronavírus chegou no país acometendo, num primeiro momento, pacientes do setor privado de saúde – que representa um quarto da população do país. A epidemia, no entanto, agora já está na comunidade e é uma realidade para o Sistema Único de Saúde (SUS), responsável pela atenção de mais 150 milhões de brasileiros. E grande parte dessas pessoas (48% da população do país) vive em locais que, se quer, têm coleta de esgoto; sendo a higiene um requisito primordial para o enfrentamento de qualquer epidemia.
No Mato Grosso, apenas 5% dos leitos para COVID-19 estão sendo ocupado, considerado até o presente momento o segundo menor índice do Brasil, tudo isso também se deve pelas medidas entre elas o uso de máscaras que tem sido muito importante.
A mensagem que eu gostaria de deixar é que todos valorizem a vida e priorizem o coletivo e que sejamos mais solidários. Há um grupo importante da economia, formado por serviços essenciais (saúde, alimentação, segurança e logística), indústria de materiais e medicamentos, entre outros, trabalhando exaustivamente para o enfrentamento da pandemia. Portanto, penso que devemos cobrar do poder público (da classe politica que nos representa) muita transparência no uso do dinheiro público que em algumas situações nem se quer é preciso licitar para se fazer o devido uso. Precisamos unir forças para que possamos sair dessa crise mais fortes como pessoas, como profissionais, como nação!
Luiz Fernando Amorim é médico ortopedista e traumatologista em Cuiabá
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