Quem se recupera de infecção com coronavírus está imune – é a crença que circula. Mas Organização Mundial da Saúde alerta não haver base científica para emitir atestados de inocuidade, e a falsa segurança é perigosa. Não há "atualmente, nenhuma prova de que indivíduos recuperados da covid-19 e portadores de anticorpos estejam protegidos de um segundo contágio", declarou neste sábado (25/04) a Organização Mundial da Saúde (OMS) em Genebra.
Segundo a OMS, contudo, os dados científicos disponíveis não permitem a emissão de "atestados de imunidade" ou "certificados de inocuidade". "Quem pense estar imune a uma segunda infecção por ter sido testado positivo, poderá desconsiderar as recomendações de saúde pública": confiar em tais documentos "poderia consequentemente elevar os riscos de que a contaminação continue".
E a contaminação continua: o total mundial de óbitos de covid-19 já passa de 201.500. Somente na Europa já morreram pelo menos 120.140, segundo cálculos da agência de notícias AFP, baseada em dados de autoridades sanitárias nacionais, caracterizando o Velho Continente como o mais desfalcado pela pandemia, enquanto os Estados Unidos são o país mais duramente afetado, com pelo menos 53.270 mortos.
AV/afp,rtr,dpa,cp
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