Prefeitura Municipal de Tangará da Serra

Prefeitura Municipal de Tangará da Serra
Avenida Brasil, 2351 - N, Jardim Europa, 78.300-901 (65) 3311-4800

O MATOGROSSO

O MATOGROSSO
Fatos, Realidade e Interativo com o Público

Deputado Estadual Drº. Eugênio de Paiva (PSB-40)

Deputado Estadual Drº. Eugênio de Paiva (PSB-40)
Agora como deputado estadual, Eugênio tem sido a voz do Araguaia, representa o #VALEDOARAGUAIA! 100% ARAGUAIA!🏆

Governo de Mato Grosso

Governo de Mato Grosso
Palácio Paiaguás - Rua Des. Carlos Avalone, s/n - Centro Político Administrativo

Prefeitura de Rondonópolis

Prefeitura de Rondonópolis
Endereço: Avenida Duque de Caxias, 1000, Vila Aurora, 78740-022 Telefone: (66) 3411 - 3500 WhatsApp (Ouvidoria): (66) 9 8438 - 0857

quarta-feira, 6 de maio de 2020

"Escolhido para superintendente da PF no Rio não estava na lista de Bolsonaro"

Jair BolsonaroTácio Muzzi deve assumir comando do órgão no estado que concentra investigações envolvendo pessoas próximas do clã Bolsonaro. Ele recebeu aval do atual superintendente, que foi promovido a número dois da PF.O novo diretor-geral da Polícia Federal (PF), Rolando de Souza, escolheu nesta terça-feira (05/05) o delegado Tácio Muzzi passa assumir a Superintendência da PF do Rio de Janeiro. O indicado não estava entre os escolhidos pelo presidente Jair Bolsonaro para o cargo, segundo o jornal Folha de S.Paulo. O estado é reduto político da família do presidente e concentra investigações que já envolveram pessoas próximas do clã.
O atual superintendente do Rio de Janeiro, Carlos Henrique Oliveira, foi promovido a diretor-executivo da PF. Oliveira deu o aval para a escolha de Muzzi como seu substituto. A escolha de um delegado respeitado pela corporação para a Superintendência foi feita após pressão interna, na tentativa de afastar suspeitas de interferência de Bolsonaro na PF, segundo a Folha.
Na corporação desde 2003, Muzzi assumiu a Superintendência do Rio de Janeiro interinamente, por cinco meses, no ano passado, após Bolsonaro pedir em agosto a troca do comando da PF no Rio de Janeiro. Ele também já comandou a Delegacia de Repressão a Corrupção e Crimes Financeiros e atuou no Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional e no Departamento Penitenciário Nacional (Depen).
A troca do comando da Superintendência do Rio de Janeiro foi um dos motivos de atrito entre Bolsonaro e o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro, que culminou com a demissão do ex-juiz. Ao deixar o cargo, Moro acusou o presidente de interferência política na PF.
Em seu depoimento no último sábado, Moro apontou que Bolsonaro já pediu em março a troca do comando da Superintendência da PF no Rio. "Moro, você tem 27 superintendências, eu quero apenas uma, a do Rio de Janeiro", escreveu o presidente a Moro em mensagem de WhatsApp, segundo declarou o ex-ministro em depoimento.
As primeiras investidas de Bolsonaro contra a PF no Rio ocorreram em agosto de 2019. À época, o presidente passou a tentar publicamente nomear um novo superintendente no estado. O movimento do presidente passava por cima da chefia da corporação subordinada a Moro, algo que nem mesmo presidentes anteriores investigados por corrupção, como Dilma Rousseff e Michel Temer, fizeram.
"Quem manda sou eu. Ou vou ser um presidente banana?", disse Bolsonaro publicamente na ocasião. Ele também afirmou que, se não pudesse trocar o superintendente do Rio, iria trocar o então diretor-geral da PF Maurício Valeixo, uma figura próxima de Moro, que atuou com o juiz no Paraná durante alguns dos casos mais ruidosos da Lava Jato, como a prisão de Lula.
Ao final, ocorreu uma acomodação temporária. O superintendente do Rio foi substituído, mas não pelo nome desejado por Bolsonaro. Por alguns meses, parecia que o presidente havia desistido de interferir na corporação.
No entanto, ele voltou a investir contra a PF após vários membros do círculo presidencial passarem a ser investigados pela PF por ordem do STF, entre eles Carlos e Eduardo Bolsonaro, que são suspeitos de alimentar um esquema de fake news.
Deputados aliados do presidente também passaram a ser investigados por suspeita de organizarem atos antidemocráticos que pedem o fechamento do Congresso e uma intervenção militar no país. Ao longo do ano passado, Bolsonaro também se irritou quando a PF investigou um amigo seu, o deputado Hélio "Negão", e suspeitas envolvendo a evolução patrimonial de outro filho, o senador Flávio.
Em meio às investidas do Planalto contra a PF nas últimas semanas, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou que os delegados dos casos que apuram a rede de fake news e os atos anticonstitucionais não podem ser substituídos, como forma de blindar as apurações.
CN/ots/cp

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Ame,cuide e respeite os idosos