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quarta-feira, 13 de maio de 2020

"Projeto social realiza corrente do bem para distribuir alimentos a pessoas em situação de rua "

Em tempos de prejuízos imensuráveis que o coronavírus traz para a saúde, economia e outros setores, também há demonstrações de empatia e solidariedade. Desde abril, a empresária Graziela Paim se uniu às amigas Lívia Rabani, jornalista de profissão, Janaína Serra, arquiteta, e Patrícia Araújo, veterinária, e desde então começaram a distribuir refeições para as pessoas em situação de rua. Devido à grande repercussão, elas iniciaram o projeto “Network Social”, com intuito de agregar empresas e autônomos para participarem e praticarem a solidariedade e a responsabilidade social. As empresas participantes têm suas marcas e serviços divulgados no instagram @net.worksocial. Graziela conta que, “são entregues em média 150 refeições por semana em diversos pontos da cidade, além dos alimentos, também doamos produtos de higiene, roupas e medicamentos.A escolha de atender os sem-tetos surgiu após as amigas observarem que os restaurantes, lanchonetes e
entidades não governamentais deixaram de oferecer auxílio diuturnamente à população de rua, como forma de evitar aglomerações, já que muitos integrantes estavam no grupo de risco.
“Essa população já é vulnerável, agora imagina ficar exposto a contrair o coronavírus, e ainda necessitando do básico, comida e água. É muito triste, analisa Lívia Rabani.”
Janaína Serra enfatiza que o projeto é lindo, e se sente feliz em poder ajudar: “Por meio do Network Social, como o nome mesmo diz, ajudamos as pessoas de rua, e ainda, fazemos uma rede de relacionamentos, conhecendo pessoas maravilhosas que de repente, tiveram seus negócios paralisados, por conta do corona vírus, podemos dar as mãos e unir forças, além de conhecer por meio das boas ações, os produtos e serviços que o colega oferece. É uma verdadeira corrente do bem”.
Patrícia e as amigas convidam a todos a participarem, quem quiser contribuir com o projeto, pode doar alimentos para o preparo das refeições, cestas básicas, roupas e produtos de higiene.
Stephanie Romero/Caminho Político

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