
Grande parte dos brasileiros que não possuem visto, entram como turistas em Portugal e permanecem no país, arrumam um emprego e apelam depois a um processo de regularização, que inclui o pagamento de uma multa pela permanência no território de forma irregular. Mas isso nunca é aconselhável, segundo a Dra. Adriana Chiaradia, “Isso é extremamente arriscado e pode trazer consequências para o imigrante. A começar pelo fato das oportunidades oferecidas a pessoas que estão ilegais no país, serem subempregos. Depois vem o fato de que se o imigrante for pego em situação ilegal, poderá ser deportado e até ser proibido de voltar a Portugal um dia”, disse.
O perfil do público que decide se mudar para Portugal vem mudando. Antes, sobretudo na década de 1980, os imigrantes brasileiros tinham como foco o trabalho e perspectivas de regressar ao Brasil um dia. Esse público nunca deixou de existir, mas, surgiram outros perfis, como os que buscam qualidade de vida. “Um dos principais motivos para a escolha de se viver em Portugal, é sem dúvida a segurança. O país alcançou o 3º lugar na lista de países mais pacíficos do mundo, segundo o Índice Global da Paz, em 2020”, ressaltou a advogada.
A entrada de novos imigrantes tem ajudado a desacelerar a diminuição da população portuguesa. Em 2018, houve 25.980 mortes a mais do que nascimentos, e atualmente os habitantes com mais de 65 anos de idade representam 21,8% do total da população.
Para manter a população ativa atual, Portugal precisa de 75 mil novos imigrantes adultos por ano, segundo estudo da lusa Fundação Francisco Manuel dos Santos. Para isso, a esfera pública vem criando estratégias para incentivar a entrada de estrangeiros no país – especialmente os qualificados.
Dra. Adriana Chiaradia - Formada em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo, pelo Centro Universitário Tereza D’Ávila (2008); Em Direito, pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (2017) e Mestre em Educação, Arte e História da Cultura, pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (2019). É advogada responsável pela assessoria jurídica “Cidadania de Portugal”, com sede em São Paulo, Capital.
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Créditos das fotos: Foto de divulgação – acervo “Cidadania de Portugal”
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