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quinta-feira, 20 de agosto de 2020

"Após crítica de DiCaprio, Mourão diz que Amazônia não está queimando"

Montagem de fotos do ator Leonardo DiCaprio e do vice-presidente Hamilton MourãoVice-presidente rebate alertas do ator sobre queimadas e o convida para marchar oito horas na selva para conhecer "como funcionam as coisas" na Amazônia. DiCaprio disse que Bolsonaro duvidou da gravidade dos incêndios.O vice-presidente Hamilton Mourão rebateu nesta quarta-feira (19/08) declarações feitas pelo ator e ambientalista americano Leonardo DiCaprio, que na semana passada voltou a criticar a atuação do presidente Jair Bolsonaro em relação às queimadas na Amazônia. Mourão afirmou que a "floresta não está queimando" e convidou DiCaprio a fazer uma "marcha pela selva" para que conheça "como funcionam as coisas" na região.
"Eu gostaria de convidar nosso mais recente crítico, o nosso ator Leonardo DiCaprio, para ele ir comigo a São Gabriel da Cachoeira [no Amazonas] e nós fazermos uma marcha de oito horas pela selva entre o aeroporto de São Gabriel e a estrada de Cucuí", disse o vice-presidente.
"Ele vai aprender em cada socavão que ele tiver que passar que a Amazônia não é uma planície, e aí entenderá melhor como funcionam as coisas nesta imensa região", completou.
Segundo Mourão, os incêndios amazônicos ocorrem somente no que ele chamou de "área humanizada". "[Há] muita desinformação sobre a Amazônia. Uma primeira coisa que tem que ficar clara: onde ocorre queimada na Amazônia é naquela área humanizada. A floresta não está queimando", declarou, citado pela imprensa brasileira.
"E, no entanto, a imagem que é passada para o resto do Brasil e para a comunidade internacional é que tem fogo na floresta. E não adianta mostrar o mapa da Nasa, o mapa do Inpe [Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais], que a turma não aceita o dado", continuou.
Contudo, dados do próprio Inpe mostram que o número de incêndios na Amazônia aumentou 28% em julho em comparação com o mesmo mês de 2019. Foram 6.803 incêndios registrados no mês passado, ante os 5.318 de julho do ano anterior. Em 30 de julho, a região bateu recorde de incêndios para o mês em 15 anos, quando satélites detectaram 1.007 incêndios num único dia.
Na semana passada, DiCaprio fez uma postagem no Instagram em que chamava atenção justamente para esses números do Inpe. Na legenda de um vídeo produzido pelo jornal britânico The Guardian compartilhado pelo ator, ele lembra que os primeiros números de agosto já mostram um aumento de 7% nos incêndios em comparação com o mesmo período do ano passado.
"O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, está sob pressão internacional para conter os incêndios, mas ele duvidou publicamente da gravidade deles no passado, alegando que oponentes e comunidades indígenas foram os responsáveis", escreveu o americano.
"Os incêndios florestais na Amazônia no ano passado foram devastadores o suficiente, mas com o clima mais seco neste ano até agora, assim como a pandemia de coronavírus, que matou mais de 99 mil brasileiros, há uma preocupação crescente de que o desmatamento em curso não esteja recebendo atenção suficiente", concluiu, na postagem feita em 14 de agosto.
As declarações de Mourão rebatendo o ator nesta quarta-feira foram feitas em um encontro da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em que o governo e o setor produtivo debatem o desenvolvimento sustentável na Amazônia.
O vice-presidente chefia o Conselho Nacional da Amazônia Legal, recriado no começo deste ano por Bolsonaro na tentativa de diminuir críticas de entidades ambientalistas e de governos internacionais descontentes com as políticas ambientais controversas de sua gestão.
Desavença antiga
Não é a primeira vez que DiCaprio protagoniza uma troca de farpas com o governo brasileiro em relação às queimadas na Amazônia.
Em novembro do ano passado, Bolsonaro sugeriu que o ator teria financiado incêndios florestais criminosos por meio de doações a organizações ambientalistas. A crítica reforçou acusações anteriores por parte de seu governo de que ONGs teriam provocado queimadas para responsabilizar a gestão brasileira.
"O pessoal da ONG, o que eles fizeram? O que é mais fácil? Botar fogo no mato. Tira foto, filma, a ONG faz campanha contra o Brasil, entra em contato com o Leonardo DiCaprio, e então o Leonardo DiCaprio doa 500 mil dólares para essa ONG. Uma parte foi para o pessoal que estava tocando fogo, tá certo? Leonardo DiCaprio tá colaborando aí com a queimada na Amazônia, assim não dá", afirmou o presidente em transmissão ao vivo nas redes sociais em 28 de novembro.
No dia seguinte, ele voltou a mencionar o ator na saída do Palácio do Alvorada, em Brasília. "Quando eu falei que há suspeitas de ONGs, o que a imprensa fez comigo? Agora, o Leonardo DiCaprio é um cara legal, não é? Dando dinheiro para tacar fogo na Amazônia", disse.
À época, DiCaprio rebateu as acusações afirmando que não colaborou financeiramente com as ONGs que foram alvo de acusações de Bolsonaro, "embora elas mereçam apoio". Ele também elogiou "o povo do Brasil que trabalha para salvar seu patrimônio natural e cultural".
"O futuro desses ecossistemas insubstituíveis está em jogo e tenho orgulho de fazer parte dos grupos que os protegem", acrescentou o ator, um defensor ferrenho do combate às mudanças climáticas, manifestando-se frequentemente sobre questões ambientais, incluindo as queimadas na Amazônia. Desde 1998, ele mantém uma fundação ambientalista que leva seu nome.
EK/rtr/efe/ots/cp
Caminho Politico

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