
Dentre os objetos confeccionados estão bancos, prateleiras, cestas e outros. Bonecas e carrinhos também estão no portfólio do trabalhador, mas os brinquedos não são vendidos, mas doados à creche municipal. "Hoje eu faço de 20 a 30 carrinhos e entrego para as crianças".
A fama cresceu tanto que vizinhos e conhecidos doam a madeira para que ele possa dar um novo destino e quando alguma peça fica pronta é vendida a preço de custo. "Geralmente eu só cobro o que gasto com o verniz e a cola".
Atualmente, três famílias moram na mesma propriedade que o gerente, o serviço na fazenda também já foi retomado nos períodos de safra e mesmo assim, Jorge não pretende abrir mão do artesanato. Pelo contrário, aos 55 anos e com previsão de se aposentar nos próximos dois, a atividade futuramente deixará de ser esporádica para ser integral. "Hoje eu trabalho na propriedade, mas depois que me aposentar, a madeira também vai ajudar mais na renda".
Oportunidades - Segundo o instrutor credenciado junto ao Senar-MT, José Alves, a maioria dos participantes realiza o curso para auxiliar nas finanças da casa. "É um público misto com trabalhadores rurais e urbanos que querem aprender algo novo para complementar a renda familiar".
Além do curso de reaproveitamento de madeira, o Senar/MT realiza - em parceira com os sindicatos rurais - diversas capacitações para a comunidade. Após suspensão das atividades devido às medidas de proteção contra a Covid-19, os treinamentos têm sido retomados aos poucos.
Assessoria/Caminho Político
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