O Sesc Arsenal foi o palco da comemoração do centenário de chegada do Batalhão Laguna em Cuiabá, na manhã desta quinta-feira (20). No evento foi lançado o Selo Comemorativo e realizado o descerramento da placa alusiva à data. O presidente da Fecomércio, Sesc e Senac em Mato Grosso, José Wenceslau de Souza Júnior, e o diretor regional do Sesc/MT, Carlos Rissato, marcaram presença na solenidade.
Até 1989, o Arsenal pertencia ao Exército Brasileiro, então o Sesc adquiriu o prédio por meio de uma permuta. Após grandes reformas, que respeitaram o tombamento histórico e as necessidades técnicas de cada atividade cultural, o Arsenal de Guerra abriu suas portas para os artistas e a população em agosto de 2001, como Centro de Atividades Sesc Arsenal.
“O Sesc Arsenal continua sendo a casa do Exército, temos a maior honra quando a corporação está aqui, somos apenas os cuidadores para que a população cuiabana faça uso dessa estrutura. Hoje o Sesc Arsenal é o principal ponto turístico da capital, e nós trouxemos para completar essa estrutura maravilhosa a Casa do Artesão, aqui é o primeiro ponto turístico que os turistas têm acesso. O Arsenal faz parte da história do Exército, de Mato Grosso, e do Brasil”, ressalta Wenceslau.
Para Rissato, “o Sesc sente-se extremamente honrado em acolher os verdadeiros donos da casa que mantemos, no aniversário dos 100 anos do Batalhão Laguna, Batalhão de Caçadores, 44º Batalhão de Infantaria Motorizada, parabenizamos pelo centenário em constância e valor que brilha no símbolo da corporação”.
Para o Comandante do 44º Batalhão de Infantaria Motorizado – Batalhão Laguna, coronel Saulo Ramos de Carvalho, “a integração com o Sistema do Comércio é ótima. Em todas as nossas comemorações, fazemos questão de realizar neste local, que para nós é uma alegria, é uma honra. Esse evento marca uma história de glória, tradição e de relacionamento ímpar com a sociedade mato-grossense”.
Sobre o Sesc Arsenal
O prédio localizado à Rua 13 de Junho é conhecido como antigo Arsenal de Guerra em 1818, por ordem de Dom João VI, para servir como "um estabelecimento militar para conserto e fabricação de armas", conforme determinação da Carta-Régia.
O espaço recebeu o nome de "Real Trem de Guerra", durante o governo do capitão-general Francisco de Paula Magessi. As obras, que se iniciaram em 1819, foram concluídas em 1832, treze anos depois. O prédio foi tombado em janeiro de 1984, tornando-se patrimônio histórico de Cuiabá.
Assessoria/Caminho Político
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