
O presidente americano propôs que os repórteres deem atenção à China, que ele afirmou ser uma ameaça maior para o mundo do que a Rússia. "É interessante que todos sempre mencionam a Rússia, e não me importo que vocês mencionem a Rússia, mas acho que provavelmente a China neste momento é uma nação sobre a qual vocês deveriam falar muito mais", disse.
Trump disse que espera receber em breve documentação sobre o caso, o que permitirá que os EUA tomem uma decisão.
Questionado sobre se duvida de Berlim, Trump assegurou que não, mas alegou que o governo alemão "não foi definitivo".
O governo da Alemanha disse na quarta-feira que exames toxicológicos mostraram "de modo inequívoco" que Alexei Navalny foi envenenado com uma substância neurotóxica do tipo novichok. A chanceler federal da Alemanha, Angela Merkel, condenou o envenenamento do líder oposicionista, afirmando que ele foi vítima de uma "tentativa de assassinato".
Separadamente, o vice-secretário de Estado dos EUA, Stephen Biegun, se reuniu com o embaixador da Rússia, Anatoly Antonov, para expressar "grave preocupação sobre a descoberta do governo alemão de que o líder da oposição russa Alexei Navalny foi envenenado por um agente químico do neurotóxico". Na reunião em Washington, Biegun instou a Rússia a cooperar com uma investigação internacional.
O Estado russo nega veementemente as alegações de envolvimento no incidente com Navalny.
Alemanha, União Europeia e a Otan exigiram nos últimos dias que a Rússia realize uma investigação completa e transparente sobre o caso.
A Alemanha informou nesta sexta-feira seus aliados na Otan, entre os quais os EUA, das conclusões apuradas até ao momento a partir dos exames realizados em Navalny.
Também na sexta-feira, a Otan pediu que a Rússia revele seu programa de agentes nervosos novichok a monitores internacionais. O secretário-geral da organização, Jens Stoltenberg, disse que os membros da Otan se uniram na condenação do "horrível" ataque a Navalny.
O opositor russo está hospitalizado desde 22 de agosto, em coma, num hospital de Berlim, para onde foi transferido da Sibéria, onde esteve internado dois dias depois de perder a consciência durante um voo para Moscou.
MD/lua/dpa/rtr/afp/cp
Caminho Politico
Nenhum comentário:
Postar um comentário