O advogado Eduardo Mahon apresentou uma representação criminal junto à Delegacia Especializada de Violência Doméstica de Cuiabá em favor do advogado Cleverson Campos Contó. A representação é em desfavor da médica Laryssa Moraes Alves Correa e a influencer Mariana de Mello Vidotto. Em entrevista coletiva à imprensa na manhã desta quarta-feira (9), Mahon explicou que Cleverson possui provas que apontam a tentativa de extorsão e denunciação caluniosa por parte das ex-companheiras do advogado.
Os argumentos estão especificados na representação protocolizada nesta terça-feira (8). Por meio da notícia crime, Cleverson também se colocou à disposição para ser ouvido pelas autoridades e contrapor as acusações feitas pelas duas mulheres.
Representação - Tanto Mahon quanto Cleverson rechaçam atos de violência contra a mulher e fizeram questão de destacar que o episódio não se trata de questão de gênero e sim de extorsão. A notícia crime oferecida pela defesa de Cleverson relata que em 2015, o advogado manteve relacionamento com a médica Laryssa Moraes, que à época era casada com Diogo Alves Correa.
No período em que esteve casada, ela teria mantido um conturbado relacionamento e praticado abortos “mal explicados”, que por si só já demonstravam, segundo alega Cleverson e sua defesa, em uma união “tóxica que já se configurava como extorsiva”.
Junto a Cleverson, Laryssa também confessou uma dívida, que passou a ser cobrada pelo advogado, mas até hoje não foi quitada.
“O apurado no relacionamento está consolidado numa confissão de dívida firmada pela 1ª representada [Laryssa Moraes] até o presente momento não paga, assim como uma petição inicial de ação de produção antecipada de prova para reconhecimento de paternidade, que tramitou junto à 2ª Vara Especializada em Família e Sucessões da Comarca de Cuiabá que, ao cabo, abriu mão em respeito aos gêmeos recém-nascidos e ao marido com a qual a senhora Laryssa voltou à convivência”, específica a notícia crime.
O documento também cita que em 2019, Cleverson manteve breve relacionamento de três meses com a Mariana de Mello Vidotto.
“Em razão de uma desavença doméstica de Mariana com seus pais, o representante deu abrigo temporário em seu apartamento, em Cuiabá. No decurso do sobredito relacionamento, a segunda representada passou a exigir presentes caros e um padrão de vida que forçava o representante a endividar-se sucessivamente”, narra a representação.
A defesa esclarece ainda que Cleverson ao perceber saques em conta corrente e compras no cartão de crédito, ambos procedimentos não autorizados por ele, achou por bem encerrar o relacionamento, situação que provocou uma série de brigas do casal que acabaram em uma “comprovada extorsão”, conforme alega a defesa.
Acordo extrajudicial - Neste ano, após ser chantageado, Cleverson tentou um acordo extrajudicial com Mariana no valor de R$ 60 mil em dinheiro e passagem para o exterior — condições que foram impostas por ela. O acordo foi uma saída para que Mariana deixasse de “detrata-lo nas redes sociais”.
Depois que Mariana voltou dos Estados Unidos, as difamações voltaram a ser praticadas e os advogados dela chegaram a entrar em contato com Cleverson afirmando que o acordo firmado anteriormente não era mais válido e que Mariana tinha em mãos cópias de contratos de honorários de Cleverson, e por isso queria receber R$ 500 mil.
“Uma vez intensificada a campanha difamatória nas redes sociais de relacionamento em desfavor do representante, este reagiu à flagrante extorsão através de uma ação judicial, que tramitou junto à 10ª Vara Criminal de Cuiabá, na qual determinou liminarmente o magistrado à Mariana que se abstivesse de continuar com o procedimento criminoso contra Cleverson”, relata a representação.
Mas a decisão liminar não foi cumprida por Mariana que voltou a difamar Cleverson nas redes sociais. Para o advogado Eduardo Mahon as acusações movidas contra seu cliente são gravíssimas e demandas esclarecimento.
“Inclusive para que ele mantenha sua credibilidade na condição de advogado”. Mas a defesa reforça que existem provas suficientes por meio de áudios e conversas por aplicativo de mensagem que demonstram possível tentativa de extorsão e uma campanha de difamação contra Cleverson.
ZF PRESS/Caminho Político
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