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terça-feira, 1 de setembro de 2020

"Líbano nomeia diplomata como novo primeiro-ministro"

Mustapha Adib, novo primeiro-ministro libanêsEmbaixador na Alemanha, Mustapha Adib é o terceiro chefe de governo libanês em menos de um ano e assume a missão de enfrentar a profunda crise que arrasa o país. Em discurso, promete implementar reformas imediatamente.O diplomata Mustapha Adib foi nomeado nesta segunda-feira (31/08) novo primeiro-ministro do país, após a maioria dos parlamentares aprovar sua indicação. Ele será o terceiro nome a ocupar o cargo em menos de um ano.
Adib, de 48 anos, até então embaixador libanês na Alemanha, fez um pronunciamento na televisão após a nomeação, no qual reconheceu a "necessidade de formar um governo em tempo recorde" e prometeu "começar imediatamente a implementar reformas". No passado, a formação de um governo geralmente levou meses no país.
Ele também se comprometeu a retomar as negociações com o Fundo Monetário Internacional (FMI), paralisadas desde julho, sobre uma ajuda emergencial ao Líbano, enquanto o país enfrenta sua pior crise econômica desde a guerra civil de 1975-1990, além de sua economia ter sido drasticamente afetada pela megaexplosão em Beirute em 4 de agosto último.
"As oportunidades para o nosso país são pequenas, e a missão que eu aceitei foi baseada em todas as forças políticas reconhecendo isso", disse Adib, que recebeu apoio de quase todos os principais partidos libaneses, em consultas lideradas pelo presidente Michel Aoun. "Não há tempo para conversas e promessas. É hora de trabalhar com a cooperação de todos."
Adib foi nomeado poucas horas antes da chegada do presidente francês, Emmanuel Macron, que faz sua segunda visita ao Líbano em menos de um mês. O país se tornou independente da França em 1943.
Autoridades libanesas afirmaram que a mediação de Macron foi essencial para garantir um acordo sobre a nomeação do novo primeiro-ministro, depois de os políticos do país travarem um impasse na semana passada sobre quem escolher para enfrentar a atual crise.
Ao chegar ao Líbano nesta segunda-feira, o líder francês foi recebido no aeroporto de Beirute pelo presidente Aoun e disse que, durante sua visita, pressionaria os líderes políticos do país a implementarem as reformas tão esperadas pelos libaneses.
O primeiro-ministro anterior, Hassan Diab, anunciou a renúncia do governo em 10 de agosto, menos de uma semana depois da tragédia que arrasou Beirute. No dia 4, 2.750 toneladas de nitrato de amônio explodiram no porto da capital libanesa, deixando mais de 180 mortos, quase 6 mil feridos e cerca de 300 mil desalojados.
Logo após sua nomeação, Adib, um nome relativamente desconhecido no cenário político libanês, deslocou-se até o local da explosão, onde declarou que "deseja ter a confiança" da população. "Agora é tempo de agir", afirmou o novo primeiro-ministro.
Seu nome havia sido escolhido no domingo pelos chamados 'pesos pesados' da comunidade muçulmana sunita, da qual, segundo o sistema político do país, deve sair o primeiro-ministro. Já a liderança do Parlamento é entregue a um muçulmano xiita e a presidência, a um cristão maronita.
Também no domingo, o presidente Aoun, de 85 anos, que até então vinha se mantendo indiferente aos apelos reformistas, reconheceu a necessidade de mudar o sistema político do país, num discurso por ocasião do centenário do Líbano, comemorado nesta terça-feira. Cada vez mais contestado desde a tragédia de 4 de agosto, o chefe de Estado apelou à proclamação de um "Estado laico".
Algumas horas antes, o líder do movimento xiita Hisbolá, Hassan Nasrallah, admitiu estar aberto a discutir um novo "pacto político" no Líbano, em que as comunidades religiosas partilham o poder.
Crise política no Líbano
Protestos em massa vêm ocorrendo no país desde outubro do ano passado, com os manifestantes acusando o governo de corrupção, incompetência e negligência.
Mas a oligarquia que governa o Líbano desde o fim da guerra civil em 1990 acabou se mantendo por um tempo prolongado no poder, ao ponto de dificultar a tarefa de encontrar uma liderança política confiável que não fosse manchada pela associação com os atuais governantes.
A pressão popular só cresceu desde a megaexplosão de 4 de agosto, forçando então a renúncia do então premiê Diab. Seu governo havia sido formado após a renúncia de seu antecessor, Saad Hariri, em outubro passado, em reação aos protestos em massa. Foram meses de negociações até as lideranças concordarem na nomeação de Diab como chefe de governo.
Seu governo, que tinha o apoio do grupo islâmico Hisbolá e aliados, e era visto como parcial, recebeu a incumbência de atender às demandas por reformas, mas era composto pelos mesmos grupos que os defensores dessas reformas queriam ver longe do poder.
EK/afp/ap/dpa/rtr/lusa/cp
Caminho Politico

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