A Fundação Internacional de Mulheres da Mídia (IWMF, na sigla em inglês) está realizando a campanha Women Journo Heroes, que visa destacar o trabalho de jornalistas latino-americanas e do Caribe. Entre as profissionais homenageadas está a jornalista brasileira Cecília Oliveira, do Intercept Brasil. "Ela tem mostrado, na cobertura da pandemia, como a criminalidade (de facções criminosas e do ramo executivo) tem afetado o acesso à saúde em favelas brasileiras. Uma firme defensora dos direitos humanos, ela claramente vê o que a imprensa mainstream ainda tem dificuldade para enxergar. Cecília é certamente uma das vozes que devem ser ouvidas na construção de um jornalismo mais humanizado e preocupado com a proteção dos direitos humanos", descreveu Yasmin Santos, editora-assistente no Nexo Jornal, em texto feito para a campanha Women Journo Heroes.
Do México a homenageada é a jornalista Priscila Hernández Flores. Segundo a colega Nelly Luna Amancio, editora do Ojo Publico, Priscila fez da profissão "uma luta para dar voz aos mais vulneráveis". "Ela reúne talento, persistência e rigor profissional", prossegue Nelly, lembrando que o foco de Priscila é o jornalismo local e o desenvolvimento de pautas sobre a vida em Guadalajara. "Os talentos de Priscila se estendem a sua versatilidade em trabalhar com diferentes formatos e equipes multidisciplinares", completou .
Já a fotojornalista mexicana Sashenka Gutierrez, da agência EFFE, foi perfilada para a campanha Women Journo Heroes pela também fotojornalista Raquel Cunha, da Reuters. "Em uma sociedade com alto índice de feminicídio, o movimento feminista desafiou o statos quo, gerou debate e mobilizou centenas de pessoas. Os olhos de Sashenka servem como guia para entender como as jovens mulheres sacudiram as estruturas da sociedade mexicana", narrou Raquel.
"LEGENDA F1: Cecília Oliveira, do Intercept: cobertura corajosa da segurança pública no Rio de Janeiro"
Redação/ PI/Caminho Político
Foto: :Ariel Zambelich/The Intercept
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