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sexta-feira, 25 de dezembro de 2020

CORONAVÍRUS: Chile, Costa Rica e México iniciam vacinação contra covid-19

Países se tornam os primeiros na América Latina a dar início à campanha de imunização, todos com a vacina da Pfizer-Biontech. Enquanto isso, Brasil é um dos poucos no continente sem data prevista para começar a vacinar. O Chile, a Costa Rica e o México iniciaram nesta quinta-feira (24/12) suas campanhas de imunização em massa contra a covid-19, tornando-se assim os primeiros países da América Latina a dar o pontapé inicial na aplicação da tão esperada vacina em sua população.
As três nações usam o imunizante desenvolvido pela farmacêutica americana Pfizer em parceria com a empresa de biotecnologia alemã Biontech, já utilizado em outros países do mundo.
O início da vacinação nos três países deixa o Brasil para trás na corrida pela imunização no continente. O país é um dos poucos na América Latina que não possui sequer uma previsão oficial para o início da campanha, uma vez que o plano do governo federal não define datas.
Ao lançar o programa nacional de vacinação em meados de dezembro, o presidente Jair Bolsonaro chegou a afirmar que não vai se vacinar quando o imunizante estiver disponível.
Por sua vez, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, declarou na ocasião que não há motivo para "ansiedade" para o início da vacinação. "Nós somos os maiores fabricantes de vacinas da América Latina. Para que essa ansiedade, essa angústia?", questionou Pazuello.
No momento, o país acumulava mais de 182 mil mortes por covid-19. Hoje já são quase 190 mil. O Brasil é a nação da América Latina com mais casos e óbitos ligados ao coronavírus.
Chile
A enfermeira Zulema Riquelme, de 46 anos e funcionária de um hospital em Puente Alto – um dos bairros mais humildes de Santiago –, foi a primeira pessoa no Chile a receber a vacina. "Estou calma, feliz e nervosa. Com emoções muito fortes", disse, minutos antes de receber a dose.
Outros quatro profissionais de saúde foram vacinados em seguida, em ato público realizado no Hospital Metropolitano da capital, com a presença do presidente Sebastián Piñera. Ele descreveu o início da imunização como um "momento de esperança para todos os chilenos".
As vacinas chegaram ao país poucas horas antes, em um voo que transportava o primeiro lote de 10.000 doses, tornando o Chile o terceiro país da América Latina a receber a remessa da Pfizer-Biontech, depois de Costa Rica e México.
O próximo lote, explicou o presidente chileno, chegará com mais 10.000 doses na semana que vem, e o processo continuará com envios periódicos até completar a remessa de 10 milhões de doses encomendadas pelo país sul-americano.
A vacina, que será gratuita e voluntária, chegará primeiro aos idosos e doentes crônicos, que representam cerca de 5 milhões de pessoas, durante o primeiro trimestre de 2021. O restante da população, cerca de 15 milhões, deve ser imunizado ao longo do primeiro semestre.
O Chile soma atualmente quase 600.000 casos de infecção e mais de 16.000 mortes em decorrência da covid-19.México
No México, a primeira vacinada foi María Irene Ramírez, uma enfermeira de 59 anos. "Estou um pouco nervosa, mas muito feliz. É o melhor presente que pude receber em 2020, me dá mais segurança e mais coragem para continuar na guerra contra um inimigo invisível", afirmou.
Ela recebeu a vacina num ato realizado ao ar livre no Hospital Geral da Cidade do México, e transmitido na tradicional entrevista coletiva do presidente Andrés Manuel López Obrador.
"São poucas as doses [...], mas o México é o primeiro na América Latina a ter essa vacina. Aqueles que arriscam a vida para salvar outras serão os primeiros [a serem vacinados]", disse López Obrador, referindo-se aos profissionais de saúde, prioritários na imunização.
O presidente de 67 anos afirmou que espera ser vacinado em março, junto com outros mexicanos de grupos de risco e da mesma faixa etária, seguindo o cronograma do governo federal.
A segunda pessoa a receber a vacina no México foi uma enfermeira em Querétaro, e a terceira, um médico em Toluca, ambas cidades no centro do país.
A campanha mexicana teve início um dia depois do recebimento de um primeiro lote com 3.000 vacinas, que chegaram por via aérea a partir da Bélgica. O carregamento é protegido pelas Forças Armadas e possui um chip para monitoramento.
O país espera receber mais de 1,4 milhão de doses do imunizante ao longo do mês de janeiro. Na primeira etapa da vacinação, até fevereiro de 2021, serão imunizados os profissionais de saúde que atuam na linha de frente do combate à pandemia. A campanha de vacinação no país de mais de 120 milhões de habitantes tem fim previsto para março de 2022.
Desde o início da epidemia, o México registrou mais de 1,35 milhão de casos de coronavírus e mais de 120.000 mortes ligadas à doença.
Costa Rica
Já a Costa Rica deu início à sua campanha vacinando dois idosos que vivem em uma casa de repouso em Tres Ríos, na província de Cartago, no centro do país.
Elizabeth Castillo, de 91 anos, se disse muito grata: "A vida é muito importante para mim." Já George De Ford, de 72 anos, afirmou que a injeção "não doeu nada" e fez um apelo para que toda a população se vacine contra o coronavírus.
O presidente da Costa Rica, Carlos Alvarado, contou que se sentiu "muito emocionado e feliz" com o início da vacinação, que descreveu como "um momento muito emocionante". "Este momento representa para o país o início do caminho para acabar com a pandemia", acrescentou.
A nação centro-americana recebeu as primeiras 9.750 doses da vacina da Pfizer-Biontech na noite de quarta-feira. Nesta véspera de Natal, a expectativa é vacinar 22 idosos e a equipe do Centro de Atenção Especializada ao Paciente com Covid-19 (Ceaco), hospital equipado para atender exclusivamente à epidemia.
Os primeiros profissionais de saúde imunizados foram o clínico-geral José Acuña Feoli e a enfermeira Tatiana Sancho Chacón, que receberam suas doses logo após os primeiros idosos.
O plano de vacinação na Costa Rica prevê uma campanha lenta, devendo durar praticamente todo o ano de 2021. As vacinas da Pfizer-Biontech chegarão em lotes semanais.
O cronograma foi dividido em cinco grupos prioritários: o primeiro inclui idosos, equipes de saúde, polícia, Cruz Vermelha, entre outros; e o segundo abrange pessoas com mais de 58 anos.
O terceiro grupo inclui a população de 18 a 58 anos com fatores de risco; o quarto corresponde aos trabalhadores do Ministério da Educação, demais funcionários públicos e os privados de liberdade; e o quinto abrange pessoas entre 40 e 57 anos que não se enquadram nas definições anteriores.
A Costa Rica soma hoje quase 162.000 infectados pelo coronavírus desde o início da epidemia, além de 2.065 óbitos relacionados à doença.
EK/efe/afp/dpa/cp
@CaminhoPolitico

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