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terça-feira, 8 de dezembro de 2020

CORONAVÍRUS: São Paulo prevê vacinação a partir de 25 de janeiro

Doria anuncia plano de imunização contra covid-19 no estado, começando por profissionais de saúde, idosos, indígenas e quilombolas. Se Anvisa aprovar a Coronavac, 9 milhões podem ser vacinados gratuitamente até março. O governador de São Paulo, João Doria, anunciou nesta segunda-feira (07/12) que a vacinação contra a covid-19 deverá ter início em 25 de janeiro de 2021 no estado.
Segundo o plano do governo, profissionais de saúde, pessoas com mais de 60 anos e indivíduos vulneráveis como indígenas e quilombolas terão prioridade na imunização. Esse grupo corresponde a cerca de 9 milhões de pessoas, entre os 46 milhões de habitantes de São Paulo.
O estado apostou na vacina Coronavac, desenvolvida pela empresa chinesa Sinovac, que será produzida localmente no Instituto Butantan, ligado ao governo paulista.
O imunizante está atualmente na fase 3 de testes, e o resultado dos estudos sobre sua eficácia deverá ser divulgado até a próxima semana. Se os números forem favoráveis, o governo planeja pedir imediatamente sua aprovação à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
A Coronavac requer a aplicação de duas doses, e ambas serão gratuitas no estado. Profissionais de saúde, indígenas e quilombolas receberão sua primeira dose em 25 de janeiro, e a segunda, em 15 de fevereiro, segundo o cronograma apresentado por Doria nesta segunda-feira.
Já idosos com 75 anos ou mais serão vacinados nos dias 8 de fevereiro e 1º de março, enquanto o grupo com idades entre 70 e 74 anos receberão suas doses em 15 de fevereiro e 8 de março. Em seguida serão imunizadas pessoas entre 65 e 69 anos, em 22 de fevereiro e 15 de março, e então pessoas de 60 a 64 anos, em 1º e 22 de março.
As vacinas serão aplicadas entre 7h e 22h de segunda a sexta, e das 7h às 17h nos fins de semana e feriados. Outras fases de imunização serão anunciadas mais para frente.
Segundo Doria, o estado já conta com 5.200 postos de vacinação nos 645 municípios, e há um plano de ampliar esse número para até 10.000 postos, podendo ser usados também quartéis da Polícia Militar, escolas, farmácias, estações de trem e terminais de ônibus.
O governador informou ainda que São Paulo já possui em estoque todos os equipamentos necessários para a aplicação das doses nessa primeira fase, incluindo agulhas, seringas e equipamentos de proteção individual (EPIs).
Para vacinar as 9 milhões de pessoas previstas, o estado prevê o uso de 54.000 profissionais de saúde, 27 milhões de seringas e agulhas, 5.200 câmaras de refrigeração, 30 caminhões refrigerados de distribuição diária e 25.000 policiais para escolta das vacinas e segurança dos pontos de vacinação, num custo estimado de R$ 100 milhões.
Em janeiro, São Paulo planeja ter à disposição um total de 46 milhões de doses da Coronavac. Segundo o acordo fechado com o Butantan, a empresa chinesa enviará um total de 6 milhões de doses prontas para uso, e o instituto paulista vai formular e envasar outras 40 milhões.
Dessas 46 milhões de doses, Doria afirmou que serão oferecidas 4 milhões para vacinação de profissionais de saúde de outros estados.
Até agora, a vacina chinesa apresentou resultados considerados positivos: um estudo de fases 1 e 2 publicado em novembro mostrou que o imunizante levou à produção de anticorpos em quase todos os voluntários.
Os ensaios de fase 3, que medem sua eficácia, estão sendo finalizados na China, no Brasil e em outros países e devem ser anunciados nos próximos dias. Doria prevê que a divulgação do resultado do estudo brasileiro e o pedido de registro à Anvisa ocorram até 15 de dezembro.
Disputa entre Bolsonaro e Doria
A Coronavac está no centro de uma disputa política entre o governador de São Paulo e o presidente Jair Bolsonaro, seu possível adversário nas eleições presidenciais de 2022.

Em 20 de outubro, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, anunciou a intenção do governo federal de comprar 46 milhões de doses da vacina chinesa. Porém, algumas horas após o anúncio, Bolsonaro desautorizou o ministro e vetou a compra da Coronavac.
A recusa contrasta com um outro acordo – firmado pelo governo federal com a Universidade de Oxford e com o laboratório AstraZeneca – para a compra de 100 milhões de doses da vacina britânica, que ambas as instituições desenvolvem.
Em meados de novembro, Bolsonaro elevou ainda mais a polêmica em torno da vacina ao declarar vitória após a suspensão dos testes da Coronavac depois da morte de um voluntário. "Mais uma vitória de Jair Bolsonaro. Morte, invalidez, anomalia. Essa é a vacina que Doria queria obrigar o povo paulista a tomar", escreveu Bolsonaro nas redes sociais.
A posição do presidente gerou várias críticas de políticos e de profissionais de saúde, que o acusaram de politizar o imunizante e de festejar a morte de uma pessoa.
A Anvisa autorizou a retomada dos testes no Brasil após as autoridades terem concluído que o óbito não estava relacionado com a vacina.
Depois de várias críticas, Bolsonaro recuou e admitiu a possibilidade de adquirir a Coronavac, caso seja aprovada pela Anvisa e pelo Ministério da Saúde, e vendida a um preço que considere adequado.
EK/ots/cp
@CaminhoPolitico

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