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terça-feira, 9 de março de 2021

Mídia europeia vê Lula rumo a duelo nas urnas contra Bolsonaro

Publicações ressaltam potencial de votos do ex-presidente e afirmam que decisão de Fachin de anular as condenações do petista é "bomba política" que dá o pontapé inicial da campanha presidencial de 2022.
Público, Portugal – Supremo Tribunal "limpa" a ficha de Lula, que passa a poder ser candidato em 2022. O juiz do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin anulou todas as condenações do ex-presidente brasileiro Lula da Silva, decorrentes da Operação Lava Jato e que causaram um terramoto político. A decisão, que ainda não é definitiva, repõe os direitos políticos do antigo chefe de Estado, que fica com caminho livre para voltar a candidatar-se à presidência.
A reposição dos direitos políticos de Lula representa um grande abalo no panorama político brasileiro, a pouco mais de um ano e meio das eleições presidenciais. Com a decisão, o ex-presidente pode voltar a candidatar-se ao cargo que exerceu durante dois mandatos e assumir a liderança da esquerda contra o atual chefe de Estado, Jair Bolsonaro, que pretende manter-se no Palácio do Planalto. As sondagens mais recentes mostram que Lula consegue derrotar Bolsonaro numa segunda volta entre ambos.
The Guardian, Reino Unido – Lula tem condenações anuladas, o que o deixa livre para desafiar Bolsonaro
O ex-presidente do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva pode ter uma sensacional tentativa de retorno depois que um juiz do Supremo anulou uma série de condenações criminais contra o ícone esquerdista e restaurou seus direitos políticos.
A decisão, que analistas chamaram de bomba política, significa que Lula quase certamente desafiará o atual presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, nas eleições presidenciais de 2022.
"A eleição começa hoje. É virtualmente impossível que Lula não seja candidato", disse Thomas Traumann, um observador político baseado no Rio de Janeiro. "Em termos americanos, será como Sanders versus Trump."
Die Tageszeitung (TAZ), Alemanha – Condenações de Lula anuladas
Com a restauração temporária dos direitos políticos de Lula, muitos esperam a volta do ex-sindicalista de voz rouca. "Com a anulação [das condenações], um dos protagonistas mais importantes do Brasil está de volta ao palco político", diz o cientista político e autor Rubens Casara ao TAZ.
Quase ninguém duvida que Lula tentará concorrer novamente em 2022 – apesar de sua idade e do ódio absoluto por ele proveniente dos círculos conservadores.
Mas muitos brasileiros também olham para o passado com saudade, para os anos de crescimento durante seu mandato. Quase não há político mais conhecido e popular do que Lula. No último domingo ele ficou em primeiro lugar numa pesquisa entre eleitores. Logo atrás estava o presidente radical de direita Bolsonaro, que também reúne uma base de eleitores leais – apesar de vários escândalos e sua gestão catastrófica da crise de coronavírus.
"Se Lula e Bolsonaro realmente competirem em 2022, com certeza irão para o segundo turno da eleição", diz Casara. As forças burguesas conservadoras da política brasileira poderiam enfrentar outro desastre.
Der Spiegel, Alemanha – Duelo de arqui-inimigos
Será que agora acontecerá no Brasil o duelo pelo qual muitos anseiam – e que tantos outros temem? Será que o ex-presidente Lula da Silva, o chefe de Estado mais popular da história recente, segundo pesquisas, concorrerá nas eleições presidenciais do próximo ano contra o negacionista do coronavírus de extrema direita Jair Bolsonaro?
(…)
A decisão de segunda-feira não é uma absolvição para Lula, mas principalmente um tapa na cara de Moro e seus promotores. Os partidários de Lula ainda estão exultantes, porque agora as cartas para a eleição de 2022 são novamente embaralhadas. Há poucos dias, uma pesquisa mostrou que o ex-presidente ainda dispõe do maior potencial eleitoral – Bolsonaro vem em segundo lugar.
Mas a decisão do juiz também foi recebida positivamente entre aliados de Bolsonaro, noticia o jornal O Globo. Isso não é surpreendente, porque forneceu ao presidente um argumento com o qual ele pode unir seus apoiadores e polarizar ainda mais o cenário político. O ódio a Lula e seu PT é profundo entre muitos brasileiros e adquiriu traços irracionais.
Acusações de corrupção contra os filhos de Bolsonaro e sua aliança com o Centrão, bloco partidário no Congresso conhecido por oportunismo e ganância, recentemente colocaram a lealdade de seus partidários diante de um duro teste. Agora todos os olhos estão voltados para Lula – e as acusações contra Bolsonaro ficam ofuscadas.
O ódio a Lula e ao PT já havia levado muitos membros da elite econômica e política a votarem no radical de direita ou a se absterem no segundo turno entre Bolsonaro e o candidato do PT Fernando Haddad. Muitos já se arrependeram publicamente da decisão.
Le Monde, França – Juiz do Supremo anula condenações de Lula
Um juiz do Supremo Tribunal ordenou na segunda-feira a anulação de todas as condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva por corrupção, tornando-o potencialmente elegível para enfrentar Jair Bolsonaro na eleição presidencial de 2022.
A decisão, com efeito de uma bomba no Brasil, foi tomada pelo juiz Edson Fachin. Ele considerou que o tribunal de Curitiba que havia condenado Lula em quatro julgamentos "não era competente" para julgar esses casos. Agora, eles serão julgados em um tribunal federal em Brasília. Enquanto se aguarda esses julgamentos, o ex-presidente esquerdista (2003-2010) tem restaurado os seus direitos políticos e pode concorrer a um terceiro mandato.
El País, Espanha – Juiz do Supremo anula condenações contra Lula da Sila, que poderá se candidatar nas eleições
A decisão é uma vitória de Lula, que entrou com pedido de habeas corpus no Supremo Tribunal Federal há mais de dois anos, enquanto Moro anunciava que aceitava o convite do ultradireitista Bolsonaro para ser ministro da Justiça. O ex-juiz deixou o governo, batendo a porta, acusando o presidente de interferência para proteger seus filhos de investigações judiciais. Lula sempre insistiu que Moro não era imparcial, como reiterou há três dias em entrevista a este jornal. "Está comprovada a minha inocência e a culpa do Ministério Público, do [ex-juiz Sérgio] Moro e da Polícia Federal, mais do que comprovada", afirmou. "Houve uma conspiração para impedir o retorno de Lula à presidência do Brasil. Envolveram muita gente em uma mentira, reforçada pela mídia."
Questionado se concorreria a uma eleição em caso de serem resolvidos seus problemas judiciais, ele mostrou com entusiasmo sua disposição, ao lembrar que Joe Biden é mais velho que ele e que terá 77 anos em 2022: "Se nesse momento os partidos de esquerda entenderem que posso representá-los, não tenho nenhum problema em fazê-lo. O PT, porém, tem outras opções, como Fernando Haddad [candidato em 2018], e alguns governadores.
A um ano e sete meses das eleições presidenciais, o Brasil teve uma certeza nesta manhã de segunda-feira: a dúzia de nomes citados nos últimos meses para encabeçar qualquer candidatura eram masculinos, como foi lembrado por ocasião do Dia Internacional da Mulher. O que ninguém esperava era que no meio da tarde a decisão de um ministro do STF abrisse a disputa eleitoral. A vontade de Bolsonaro de concorrer à reeleição é evidente. Com o apoio de um terço do eleitorado, era sem dúvida o candidato mais poderoso. Os analistas agora buscam discernir quem a decisão de Fachin mais favorece, se Lula, Bolsonaro… No Brasil, como bom berço das novelas, as reviravoltas de roteiro são algo cotidiano.
md/lf (ots)cp
@CaminhoPolitico

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