“É veiculado, na imprensa local e nacional, situações que envolvem o ato de administrar ou receber a vacina e seus agentes. É importante que haja a constante capacitação dos profissionais quanto ao preparo, a técnica de aplicação e condutas ético-legais na administração das vacinas”, destacou Tomaz.
No Brasil, desde o início do século XIX, as vacinas são utilizadas como medida de controle de doenças e a enfermagem tem como tradição a participação no processo de imunização da população que vai desde o controle da rede de frio até o ato de administrar diferentes imunobiológicos. Porém, no contexto da pandemia em curso, dado o comportamento dos usuários em registrar de forma comemorativa as situações de receber a vacina, foi possível identificar diferentes condutas que se caracterizam como imperícia na execução do procedimento até condutas de imprudência e/ou negligência.
“É notória a ausência de profissionais experientes e qualificados no mercado, a contratação, inclusive pelo serviço de público, de profissionais recém-formados, sem experiência e que não passaram por um processo de qualificação para a sua inserção no campo de trabalho. Tais circunstâncias concorrem para a baixa eficiência e efetividade da imunização específica como
medida sanitária de alcance coletivo onde são depositadas grandes expectativas, desde gestores e até usuários do Sistema de Saúde, para o controle da pandemia, cujos indicadores têm se mostrado preocupantes do ponto de vista da saúde das populações em todo o planeta. Desta forma, acredita-se que o processo de qualificação dos profissionais envolvidos na campanha de vacinação muito contribuirá para a efetividade da imunização em massa da população, fator determinante para o controle da doença”, diz o Projeto de Educação Permanente dos Profissionais.
“Entramos na capacitação para auxiliar este profissionais de forma a assegurar que evitem problemas éticos como imprudência, imperícia e até negligência na aplicação do imunizante. Afinal, é função dos Conselhos de Enfermagem zelar pelo cumprimento das normas que asseguram a boa prática da enfermagem, bem como proteger os profissionais da categoria quanto à garantia de boas condições para o exercício de suas funções prerrogativas”, explicou Antônio César Ribeiro, presidente do Coren-MT.
A capacitação será dividida por macrorregiões de saúde. Para se inscrever, o profissional deve acessar o link de acordo com a sua macro regional de saúde e data de realização. Seguem os links de participação:
Regiões Oeste e Centro Noroeste, dia 17 de maio, às 19h (horário de Cuiabá)
Reunião Zoom https://conasems-br.zoom.us/j/99911878229 ID da reunião: 999 1187 8229.
Região Leste, dia 18 de maio, às 19h (horário de Brasília – Distrito Federal)
Reunião Zoom https://conasems-br.zoom.us/j/97116861979 ID da reunião: 971 1686 1979.
Região Sul, dia 19 de maio, às 19h (horário de Cuiabá)
Reunião Zoom https://conasems-br.zoom.us/j/96112533666 ID da reunião: 961 1253 3666.
Região Centro Norte, dia 20 de maio, às 19h (horário de Cuiabá)
Reunião Zoom https://conasems-br.zoom.us/j/96246603345 ID da reunião: 962 4660 3345.
Região Norte, dia 21 de maio, às 19h (horário de Cuiabá)
Reunião Zoom https://conasems-br.zoom.us/j/94624520981 ID da reunião: 946 2452 0981.
Instituições envolvidas
▪ Secretaria de estado de Saúde
▪ Escola de Saúde Pública do Estado de Mato Grosso
▪ Conselho Regional de Enfermagem de Mato Grosso
▪ Escritório Regional de Sinop
▪ Superintendência de Atenção à Saúde
▪ Superintendência de Vigilância à Saúde
▪ Conselho dos Secretários Municipais de Saúde
▪ Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá
Robson Fraga/Caminho Político
@caminhopolitico @cpweb
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