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segunda-feira, 31 de maio de 2021

Em carta, judeus dizem que Bolsonaro tem "inclinações nazistas"

Documento assinado por mais de 200 profissionais e intelectuais judeus aponta semelhanças entre práticas do governo brasileiro e táticas adotadas por regimes fascista e nazista. "É preciso chamar as coisas pelo nome." Uma carta assinada por mais de 200 profissionais e intelectuais judeus divulgada nesta segunda-feira (31/05) afirma que o governo Jair Bolsonaro "tem fortes inclinações nazistas e fascistas".
O documento é assinado pela historiadora Lila Schwarcz, pela cientista Natalia Pasternak, pelo cineasta Silvio Tendler e pelos advogados Pedro Abramovay e Fabio Tofic Simantob, entre outros.
Os signatários apontam semelhanças entre práticas que identificam no governo Bolsonaro e táticas adotadas pelos regimes fascista e nazista.
"É preciso chamar as coisas pelo nome. Perspectivas conspiratórias e antidemocráticas produzem, tal qual o fascismo e o nazismo, inimigos e aliados imaginários. Se não judeus, como o caso do Terceiro Reich, esquerdistas; se não ciganos, cientistas; se não comunistas, como na Itália fascista, feministas. A ideia de uma luta constante contra ameaças fantasmagóricas continua", afirmam.
A carta defende o "Fora Bolsonaro", tema de manifestações realizadas em diversas cidades do Brasil no último sábado. "Cabe a nós brasileiros e brasileiras impedir que cheguemos a uma tragédia maior. O Fora Bolsonaro deve ser o chamado uníssono da hora", escrevem.
"Reportações racistas e nazistas"
A carta também afirma que "reiteradas reportações racistas e nazistas do governo Bolsonaro, o uso de símbolos fascistas e referência à extrema direita não podem deixar dúvidas [sobre a associação que os autores imputam]".
Não é a primeira vez que o governo Bolsonaro é acusado de usar referências nazistas. Em janeiro de 2020, o então secretário de Cultura, Roberto Alvim, foi exonerado por Bolsonaro depois de ter feito um discurso em que copiou Joseph Goebbels, ministro da Propaganda da Alemanha nazista. Após críticas, o ex-secretário defendeu que se tratava de uma "coincidência retórica" entre os discursos.
Em maio de 2020, um vídeo institucional publicado pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) para divulgar medidas adotadas pelo governo no combate à crise sanitária do coronavírus trazia a mensagem "O trabalho, a união e a verdade libertarão o Brasil".
À época, a Confederação Israelita do Brasil (Conib) manifestou repúdio ao vídeo, e lembrou que a frase "O trabalho liberta" ("Arbeit macht frei", em alemão) está inscrita na entrada do antigo campo de extermínio de Auschwitz, utilizado pelos nazistas durante a Segunda Guerra.
O então secretário da Secom, Fabio Wajngarten, defendeu-se e acusou críticos de "analfabetismo funcional" e de fazerem uma interpretação equivocada para "associar o governo ao nazismo", acrescentando que ele próprio é judeu.
bl/ek (ots)cp
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