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sexta-feira, 14 de maio de 2021

Israel bombardeia sistema de túneis do Hamas

Novo ataque contra Gaza é realizado por aeronaves e tanques. Exército israelense diz que tropas não entraram em território palestino, onde número de mortos chega a 119. Israel bombardeou na manhã desta sexta-feira (14/05) o norte da Faixa de Gaza visando uma vasta rede de túneis do grupo militante islâmico Hamas.
O porta-voz do Exército israelense Jonathan Conricus disse que 160 "aeronaves" estiveram envolvidas no ataque, com apoio de tanques, que dispararam contra alvos na Faixa de Gaza a partir do lado israelense. Ele chamou esta de a maior operação contra um alvo específico desde que os confrontos mais recentes começaram.
"O que alvejamos era um elaborado sistema de túneis que se estende por baixo de Gaza, principalmente no norte, mas não apenas nele. É uma rede que os operativos do Hamas usam para se moverem, para se esconderem, para se protegerem", afirmou o oficial durante entrevista a repórteres estrangeiros.
Conricus frisou, entretanto, que nenhum soldado israelense entrou no território palestino. Inicialmente, havia informações contraditórias sobre se as tropas terrestres já estavam dentro da Faixa de Gaza. O porta-voz do Exército pediu desculpas pelo que classificou como um problema de comunicação interna.
Autoridades de saúde no norte de Gaza disseram que uma mulher e seus três filhos foram mortos durante a operação israelense.
Tropas na fronteira
Israel reuniu tropas ao longo da fronteira com a Faixa de Gaza e convocou 9 mil reservistas após dias de luta com o grupo militante islâmico Hamas, que controla Gaza, sinalizando preparações para uma possível invasão por terra. Militantes palestinos dispararam cerca de 1.800 foguetes, e os militares israelenses lançaram mais de 600 ataques aéreos, derrubando pelo menos três prédios de apartamentos.
Pelo menos 119 pessoas foram mortas em Gaza nos últimos dias, incluindo 31 crianças e 19 mulheres, e 830 outros foram feridos, de acordo com funcionários médicos palestinos.
Oito pessoas morreram em Israel, incluindo um soldado da patrulha fronteiriça de Gaza, seis civis israelenses – incluindo uma idosa que sofreu um tombo a caminho de um abrigo na sexta-feira e duas crianças – e um trabalhador indiano, segundo as autoridades israelenses.
"Preço alto"
Nas partes norte e leste de Gaza, o som de fogo de artilharia e explosões ecoaram na manhã desta sexta-feira. Testemunhas disseram que muitas famílias que vivem perto da fronteira deixaram suas casas, algumas buscando abrigo em escolas administradas pelas Nações Unidas.
"Eu disse que o Hamas vai pagar um preço muito alto", afirmou o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, em uma mensagem de vídeo. Ele avisou que os ataques continuarão com grande intensidade e que a operação "continuará pelo tempo que for necessário".
Militantes palestinos continuaram seus violentos ataques com foguetes contra centros populacionais israelenses nesta quinta-feira. Numerosas cidades foram bombardeadas novamente à noite, incluindo Ashkelon, Ashdod e Modiin. Mísseis também foram disparados na direção do Aeroporto Internacional de Tel Aviv.
Início dos confrontos
Os piores ataques desde 2014 entre Israel e os militantes do Hamas começaram na segunda-feira, após o movimento islâmico disparar foguetes contra Jerusalém e Tel Aviv em retaliação a confrontos iniciados na sexta-feira entre a polícia israelense e palestinos em Jerusalém Oriental, o setor palestino da cidade ocupado e anexado por Israel.
Ao menos 208 palestinos e seis policiais israelenses ficaram feridos, a maioria na Esplanada das Mesquitas, onde muçulmanos se reuniam para a última sexta do mês de jejum do Ramadã.
Colaborou para o conflito a ameaça de despejo de quatro famílias palestinas do bairro Sheikh Jarrah, em Jerusalém Oriental, em favor de colonos judeus. A ONU urgiu Israel a suspender os despejos e disse que eles poderiam equivaler a "crimes de guerra".
Na segunda-feira, cerca de 520 palestinos e 32 policiais israelenses ficaram feridos em novos confrontos com a polícia na Esplanada das Mesquitas, nos arredores da Mesquita de Al-Aqsa, o terceiro local mais sagrado do islã e o local mais sagrado do judaísmo, além de em outros locais em Jerusalém Oriental.
O Hamas havia ameaçado Israel com uma nova escalada militar se as forças israelenses não se retirassem da Esplanada.
Israel considera Jerusalém sua capital, incluindo a parte leste, cuja anexação não recebeu reconhecimento internacional. Os palestinos reivindicam essa parte da cidade como capital do Estado que buscam criar na Cisjordânia e em Gaza.
md/lf (AP, Reuters, AFP)cp
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