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quarta-feira, 9 de junho de 2021

Jogadores da seleção criticam Copa América, mas negam boicote

Em manifesto, atletas brasileiros expressam insatisfação com a Conmebol, sem citar governo federal, CBF ou pandemia. Apesar das críticas, eles afirmam que nunca dirão não à seleção. Os jogadores da seleção brasileira divulgaram na noite desta terça-feira (08/06) um aguardado manifesto contra a realização da Copa América no Brasil, a poucos dias da data marcada para o início do torneio.
O breve texto, publicado em redes sociais logo após a vitória sobre o Paraguai pelas Eliminatórias da Copa do Mundo, cita razões "de cunho profissional" e "humanitárias", mas não menciona diretamente a pandemia de covid-19.
O presidente Jair Bolsonaro diz ter colocado o país à disposição da Conmebol após um pedido da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) no fim de maio, depois da desistência da Argentina e da Colômbia em meio a preocupações com a covid-19. A decisão de sediar o evento foi criticada por epidemiologistas e políticos e gerou mal-estar entre os próprios jogadores brasileiros.
No entanto, os jogadores não criticaram o governo brasileiro ou a CBF, mas apenas a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), organizadora do torneio. O texto também não menciona a crise na CBF em torno do afastamento do presidente da entidade por denúncias de assédio sexual.
"Somos um grupo coeso, porém com ideias distintas. Por diversas razões, sejam elas humanitárias ou de cunho profissional, estamos insatisfeitos com a condução da Copa América pela Conmebol, fosse ela sediada tardiamente no Chile ou mesmo no Brasil", diz o texto.
Os jogadores negaram que o manifesto tenha conotação política. "É importante frisar que em nenhum momento quisemos tornar essa discussão política. Somos conscientes da importância da nossa posição, acompanhamos o que é veiculado pela e mídia estamos presentes nas redes sociais", prossegue o manifesto.
Mesmo insatisfeitos, os jogadores deram a entender que disputarão o torneio. "Temos uma missão a cumprir com a histórica camisa verde amarela pentacampeã do mundo. Somos contra a organização da Copa América, mas nunca diremos não à Seleção Brasileira", concluem.
Segundo noticiou o jornal Folha de S. Paulo antes da divulgação do manifesto, o texto começou a ser elaborado em reuniões entre todos os 24 jogadores convocados por Tite e membros da comissão técnica. A definição das palavras a serem usadas coube aos jogadores tidos como líderes do grupo, entre eles Neymar, Casemiro e Marquinhos, de acordo com o jornal.
Torneio na mira do STF, do MPF e da CPI
O Brasil é o país mais afetado pela pandemia de covid-19 na América do Sul, sendo o terceiro país do mundo com mais casos da doença confirmados e o segundo em número de mortes.
Segundo especialistas e o próprio Ministério da Saúde, o Brasil está à beira de uma terceira onda de infecções pelo coronavírus. As UTIs de vários estados estão cheias, e a previsão de epidemiologistas é de piora no desastre sanitário brasileiro justo no período em que se disputará a Copa América.
Além da preocupação com a aglomeração de torcedores para assistir aos jogos e com a entrada de jogadores de várias nacionalidades no Brasil, especialistas alertaram para o risco de os estrangeiros levarem variantes brasileiras do coronavírus para seus locais de origem.
Em meio a esse cenário, o Supremo Tribunal Federal (STF) marcou para esta quinta-feira uma sessão extraordinária para julgar ações referentes à realização da Copa América.
Antes disso, o Ministério Público Federal anunciou, nesta segunda-feira, que daria início a uma investigação sobre a conduta da CBF e das demais entidades envolvidas na realização da Copa América no Brasil.
Serão investigados por "atos violadores dos direitos à vida e à saúde" os estados e municípios que vão abrigar os jogos, assim como as empresas patrocinadoras e as emissoras que transmitirão a competição sul-americana de seleções, enquanto o país atravessa a grave crise sanitária gerada pela pandemia.
Ao ser questionado durante seu segundo depoimento à CPI da pandemia, nesta terça-feira, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que as práticas esportivas estão liberadas no Brasil e que não existe provas de que ele aumenta o risco de contaminação pela covid-19. Por isso, completou, não vê problemas na realização da Copa América do Brasil.
Prevista para começar no próximo domingo e ir até o dia 10 de julho, a competição terá a participação de dez seleções e será disputada em quatro cidades-sede: Brasília (DF), Cuiabá (MT), Goiânia (GO) e Rio de Janeiro (RJ).
Leia o manifesto dos jogadores da seleção na íntegra:
Quando nasce um brasileiro, nasce um torcedor. E para os mais de 200 milhões de torcedores escrevemos essa carta para expor nossa opinião quanto a realização da Copa América.
Somos um grupo coeso, porém com ideias distintas. Por diversas razões, sejam elas humanitárias ou de cunho profissional, estamos insatisfeitos com a condução da Copa América pela Conmebol, fosse ela sediada tardiamente no Chile ou mesmo no Brasil.
Todos os fatos recentes nos levam a acreditar em um processo inadequado em sua realização.
É importante frisar que em nenhum momento quisemos tornar essa discussão política. Somos conscientes da importância da nossa posição, acompanhamos o que é veiculado pela e mídia estamos presentes nas redes sociais. Nos manifestamos, também, para evitar que mais notícias falsas envolvendo nossos nomes circulem à revelia dos fatos verdadeiros.
Por fim, lembramos que somos trabalhadores, profissionais do futebol. Temos uma missão a cumprir com a histórica camisa verde amarela pentacampeã do mundo. Somos contra a organização da Copa América, mas nunca diremos não à Seleção Brasileira.
lpf (ABR, ots)CP
@caminhopolitico @cpweb

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