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domingo, 8 de agosto de 2021

Brasil brilha em Tóquio e tem melhor campanha da história em Jogos Olímpicos

País conquistou recorde de medalhas, mesmo com uma delegação bem menor do que a do Rio 2016. Novos esportes olímpicos, surfe e skate impulsionaram boa colocação – e mulheres roubaram a cena. O Brasil encerrou neste domingo (08/08) a participação em Tóquio com o maior número de pódios de sua história em
Jogos Olímpicos e mantendo o recorde de sete medalhas de ouro. No total, foram 21 pódios, dois a mais do que no Rio, em 2016, mas com uma delegação muito menor: na edição passada, o Brasil contou com a participação de 465 atletas e, em Tóquio, com 301. Porém esta foi a equipe mais numerosa a representar o Brasil numa edição dos Jogos Olímpicos fora do país. Até então, a maior delegação no exterior fora em Londres 2012, com 257 atletas. Além do recorde de medalhas, foi também o ano com pódios no maior número de esportes diferentes, 13 no total – no Rio, haviam sido 12 modalidades diferentes.
A campanha brasileira foi impulsionada por dois novos esportes. Na estreia do skate em Jogos Olímpicos, foram três pratas para o Brasil – Kelvin Hoefler e Rayssa Leal no skate street e Pedro Barros no skate Park. Já o surfe teve como primeiro campeão olímpico da história o brasileiro Ítalo Ferreira.
No geral, o país acabou em 12º lugar no quadro de medalhas em Tóquio. O que, de certa forma, foi uma decepção, pois se esperavam pelo menos mais dois ouros no último dia das competições.
Mulheres foram destaque
Os Jogos de Tóquio foram especiais para as mulheres brasileiras, que conquistaram vários feitos. Rebeca Andrade fez história ao levar a primeira medalha da ginástica artística feminina em Jogos Olímpicos, com a prata na categoria individual geral. Após o ouro no salto, conquistado dias depois, ela se tornou a primeira mulher brasileira a receber duas medalhas em uma mesma edição de Jogos Olímpicos. Ela foi escolhida para ser a porta-bandeira do Brasil na cerimônia de encerramento dos Jogos de Tóquio, neste domingo.
Rayssa Leal, de apenas 13 anos foi a atleta brasileira mais jovem a conquistar uma medalha olímpica para o Brasil.
Outra brasileira que fez história foi Mayra Aguiar. Com o bronze no Judô, ela foi a primeira mulher brasileira a conquistar uma medalha em três edições diferentes de Jogos Olímpicos – ela já havia levado o bronze em Londres e no Rio.
Luisa Stefani e Laura Pigossi também conquistaram uma medalha inédita para o Brasil no tênis, ao levarem para casa o bronze - nunca antes um brasileiro havia subido ao pódio nessa modalidade.
Outro feito foi o de Ana Marcela Cunha, que conquistou o ouro inédito para o Brasil na maratona aquática – antes o Brasil havia conquistado o bronze com Poliana Okimoto, no Rio.
Martine Grael e Kahena Kunze entraram para o exclusivíssimo hall de brasileiros bicampeões olímpicos, ao conquistarem o ouro na classe 49erFX da vela – feito que elas já haviam conseguido no Rio, em 2016.
Foi a 19ª medalha na vela para o Brasil e a oitava de ouro – a modalidade mais dourada do Brasil em Jogos Olímpicos.
Aliás, a família Grael sozinha, com nove pódios em Jogos Olímpicos, soma mais medalhas do que a maioria dos países em toda sua história, como Israel, Sérvia e Peru. Em Jogos passados, o pai de Martine, Torben Grael, conquistou cinco medalhas olímpicas e o tio, Lars Grael, outras 2.
Isaquias dedica ouro a familiares de vítimas da covid-19
Isaquias Queiroz carimbou em Tóquio seu passaporte para a galeria dos maiores atletas olímpicos da história do Brasil. Neste sábado, ele conquistou sua quarta medalha olímpica, ao levar o ouro na prova C1 1000m. No Rio, ele havia levado a prata na categoria C1 1000 e na categoria C2 1000 e o bronze na categoria C1 200.
O feito coloca Isaquias ao lado de nomes como Serginho, do vôlei, e Gustavo Borges, da natação, com quatro pódios, e atrás apenas dos velejadores Torben Grael e Robert Scheidt, com cinco pódios cada um.
"Dedico muito a cada uma das famílias que perderam um ente querido para a Covid-19", disse Isaquias ao canal SporTV após conquistar a medalha.
O boxe fez sua melhor campanha em Jogos Olímpicos e faturou três medalhas – no total, em todas as edições, são oito. Herbert Viana levou o ouro na categoria até 75kg, Bia Ferreira a prata na categoria até 60kg e Abner Teixeira o bronze, na categoria até 91kg.
No atletismo, Alison dos Santos recolocou o Brasil num pódio de prova individual depois de 33 anos. O velocista de 21 anos foi bronze nos 400 metros com barreiras em sua estreia em Jogos Olímpicos.
Sem medalhas, mas para a história
Além das medalhas, o Brasil conseguiu sua melhor classificação em vários esportes. Neste fim de semana, por exemplo, Kawan Pereira ficou em 10º lugar na plataforma de 10 metros dos saltos ornamentais, o melhor resultado do Brasil em Jogos Olímpicos.
Ao se classificar para as semifinais do tênis de mesa, Hugo Calderano também fez história – até então o país nunca havia passado das oitavas.
Há, também, inúmeras histórias de superação. Uma delas é a de Darlan Romani, que terminou em quarto lugar no arremesso de disco – no Rio ele havia sido o quinto.
Para chegar até a decisão olímpica e ficar muito perto do pódio, Darlan improvisou treinos em um terreno baldio, superou uma lesão, fez uma cirurgia e venceu a covid-19.
Impossibilitado de treinar na pista de atletismo de Bragança Paulista (SP) devido à pandemia de covid-19, ele improvisou um local em um terreno baldio perto de sua casa. Com a ajuda de um pedreiro, fez um platô de cimento sobre o chão de terra e grama para treinar os arremessos.
Além disso, ele precisou ficar afastado do técnico, o cubano Justo Navarro, que viajou à Cuba em dezembro e não conseguiu mais voltar ao Brasil devido à pandemia. Darlan conquistou os brasileiros, que abriram uma vaquinha para financiar sua preparação para os Jogos de Paris 2024, que já arrecadou mais de R$ 170 mil.
Preparativos para os Jogos Paralímpicos
Os amantes do esporte vão ter poucos dias de folga. Depois do encerramento dos Jogos Olímpicos, neste domingo, Tóquio se preparada para receber os Jogos Paralímpicos, de 24 de agosto a 5 de setembro.
O Brasil terá em Tóquio sua maior delegação paralímpica já convocada para uma edição fora do Brasil. No total, serão 253 atletas, incluídos alguns sem deficiência como guias, calheiros, goleiros e timoneiros.
Na última edição dos Jogos Paralímpicos fora do Brasil, em Londres 2012, o Brasil compareceu com 178 atletas, até então a maior delegação.
Os primeiros atletas brasileiros, das equipes de natação, tênis de mesa, goalball e halterofilismo, embarcam na quinta-feira para Tóquio. No sábado, foi o embarque da equipe de atletismo e, neste domingo, viajam os atletas do tiro com arco, judô, remo, vôlei sentado, tênis em cadeira, bocha e futebol de 5. Nos próximos dias, embarcam as equipes de parabadminton e paracanoagem.
Depois, entre os dias 17 e 25, devem chegar ao Japão as seleções de ciclismo, esgrima, hipismo, maratona, triatlo, tiro esportivo e parataekwondo.
Confira todas as medalhas do Brasil nos Jogos de Tóquio:
Ouro:
- Ana Marcela Cunha — Maratona aquática
- Isaquias Queiroz — Canoagem C1 1000m
- Herbert Conceição — Boxe até 75kg
- Ítalo Ferreira — Surfe
- Martine Grael e Kahena Kunze — Vela 49er FX
- Rebeca Andrade — Ginástica artística, salto
- Seleção masculina de futebol
Prata:
- Bia Ferreira — Boxe
- Kelvin Hoefler — Skate street
- Pedro Barros — Skate park
- Rayssa Leal — Skate street
- Rebeca Andrade — Ginástica artística, individual geral
- Seleção feminina de vôlei
Bronze:
- Abner Teixeira — Boxe até 91kg
- Alison dos Santos — 400m com barreira
- Bruno Fratus — Natação 50m livre
- Daniel Cargnin — Judô até 66kg
- Fernando Scheffer — Natação 200m livre
- Luisa Stefani e Laura Pigossi — Tênis (dupla)
- Mayra Aguiar — Judô até 78kg
- Thiago Braz — Salto com vara
Leila Endruweit/Caminho Político
@caminhopolitico @cpweb

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