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quinta-feira, 26 de agosto de 2021

Paratletas devem ser levados a sério como competidores de ponta

Nos Jogos Paralímpicos, assim como nos Olímpicos, o que importa sobretudo é o desempenho dos atletas, e não suas deficiências, ​opina Stefan Nestler. Marcus Rashford é, em suas próprias palavras, um torcedor: "Gente, quando começam as Paralimpíadas?", tuitou o jogador da seleção de futebol da Inglaterra. "Super-heróis da vida real." Em outros tuítes, o atacante do Manchester United desejou boa sorte em Tóquio para alguns dos atletas, como a mais jovem competidora britânica dos Jogos Paralímpicos, Ellie Challis. Aos 16 meses, ela contraiu meningite, ambas as pernas e antebraços tiveram que ser amputados. Challis tem agora 17 anos e disputa medalha em Tóquio.
Provavelmente não haverá ninguém que não tire o chapéu para paratletas como ela. Apesar de todas as adversidades físicas e outras, eles se tornaram atletas competitivos e têm consistentemente continuado no caminho que agora os leva aos Jogos no Japão. Mas nenhum deles pensaria em se chamar de "super-herói". Sim, o esporte os ajudou a enfrentar a vida, deu-lhes autoconfiança, permitiu-lhes vivenciar sentimentos de felicidade e de comunidade. Mas isso não se aplica a todos os outros atletas competitivos de sucesso?
Atletas especiais
"Não me sinto um atleta deficiente, sou apenas um atleta com uma característica física especial", disse-me certa vez Rainer Schmidt, várias vezes medalhista do tênis de mesa paralímpico, que nasceu sem antebraços. Em 1992, em Barcelona, ​​Schmidt conquistou o ouro em uma final diante de 12 mil espectadores entusiasmados. "Se eu pensei na minha deficiência durante o jogo? Não pensei! Se eu gostaria de jogar com braços nas Olimpíadas? Coisa nenhuma!", escreveu Schmidt mais tarde. "Joguei tênis de mesa, apenas tênis de mesa – nada mais. Não estou ali à mesa como um deficiente, mas como um atleta."
Como um atleta focado em um objetivo, que tem que mostrar seu melhor esporte no momento crucial e manter os nervos sob controle para ganhar. E que pode acabar com as mãos vazias no final porque simplesmente não conseguiu seu melhor desempenho ou talvez tenha faltado um pouquinho para triunfar, mesmo que seja aquele pouquinho de sorte que às vezes é necessário.
Torcer, chorar
Esses momentos de vitória e derrota, euforia e decepção também não vão faltar agora em Tóquio. Nisso, a Paralimpíada não se diferencia da Olimpíada. No entanto, provavelmente vai aparecer uma nova discussão sobre as classes de competição individuais. A classificação das deficiências é o canteiro permanente de obras do esporte paralímpico – ao contrário de outras obras, porém, uma em constante reforma. E sejamos honestos, na corrida dos 100 metros rasos ou no salto em altura em Tóquio, alguém discutiu sobre a vantagem que um ou outro teria por ter um ou dois centímetros a mais de altura?
Vamos torcer pelos atletas, cruzar os dedos por eles para que consigam o melhor desempenho possível! Vamos comemorar suas vitórias e lamentar suas derrotas! Nas Paralimpíadas, vamos apenas levá-los a sério como atletas de ponta e não glorificá-los como "super-heróis na vida real" – mesmo que eles realmente o sejam!
O jornalista Stefan Nestler é repórter da editoria de esportes da DW. O texto reflete a opinião do autor, não necessariamente da DW.

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