O Google anunciou nesta segunda-feira, 7 de setembro, uma ferramentaonline que promete facilitar investigações jornalísticas, permitindo pesquisar grandequantidade de arquivos e documentos com uma tecnologia de busca inteligente,capaz de ler manuscritos, transcrever arquivos de áudios e realizar umavarredura por informações digitais. Batizada de Google Pinpoint , a ferramenta faz parte doJournalist Studio, suíte de aplicações da Google News Initiative (GNI)projetadas para colaborar com o "desenvolvimento de um ecossistema denotícias qualificado". "A ideia é, principalmente, otimizar a rotina nasredações e o tempo dos profissionais de imprensa, reduzindo o período utilizadona consulta a grandes volumes de conteúdos e, consequentemente, aumentando oespaço para encontrar boas histórias e construir as melhores narrativas",diz nota do Google à imprensa.
Ainda de acordo com o material de divulgação, a AssociaçãoBrasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) irá publicar mensalmente "duasgrandes coletâneas de documentos de interesse público para exame dos usuáriospor meio da plataforma".
Fruto de parceria entre a Abraji e a GNI, a novidade foi divulgadadurante um dos painéis da 16ª edição do Congresso da Abraji .
"Queremos ao mesmo tempo facilitar o acesso a essasinformações e também permitir que as pessoas possam usar todas as grandesfuncionalidades do Pinpoint, como pesquisar rapidamente e facilmente emmilhares de documentos por entidades como pessoas, empresas/organizações elocalizações. Sem dúvida isso poderá ajudar muitos jornalistasbrasileiros", diz Reinaldo Chaves, coordenador de projetos na Associação,na semana passada.
O Pinpoint utiliza o chamado aprendizado de máquina para "imprimiras respostas mais interessantes para determinada ação de busca". Apóspercorrer os materiais, em diversos formatos, a tecnologia faz a triagemautomática dos conteúdos e inicia a marcação dinâmica
A tecnologia já foi usada em outros países, em projetos deinvestigação como o relatório do USA TODAY sobre mortes relacionadas a Covid emlares de idosos e uma série de matérias do Washington Post sobre a crise de opióides nosEUA.
Assessoria/Caminho Político
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