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segunda-feira, 13 de setembro de 2021

Você já ouviu falar no “coração de atleta”?

Dificilmente, mas com certeza conhece a expressão “coração de mãe”, aquele que de tão grande sempre cabe mais um. Só que no primeiro caso do nosso exemplo, não se trata apenas de uma metáfora carinhosa.
O “coração de atleta” é uma adaptação fisiológica do coração ao treinamento físico. Ou seja, o músculo cardíaco sofre alterações estruturais e funcionais benignas à medida que ele é mais solicitado em uma atividade intensa.
Se seu coração é exigido com frequência quase diária e por uma duração média acima de uma hora, são boas as chances de ele crescer. Exercícios aeróbicos e cíclicos, como por exemplo, corridas de longa distância, ciclismo, natação, triathlon, remo e futebol, são apontados como os mais comuns na lista dos que provocam o “coração de atleta”.
Na prática destas atividades o coração realmente cresce, embora não aconteça de um dia para o outro. Uma das alterações mais comuns o aumento da espessura da parede do coração, conhecido como hipertrofia do músculo cardíaco.
Essa adaptação é acompanhada da dilatação da cavidade do coração, especialmente do ventrículo esquerdo, que já é mais espesso por ser responsável por bombear sangue para praticamente todo o corpo.
Geralmente, essa hipertrofia se dá de maneira simétrica no coração de atleta. Nos casos de cardiopatias, o resultado costuma ser diferente, promovendo crescimentos assimétricos relacionados a doenças que podem levar à morte súbita.
É importante destacar também que o coração de atleta mantém suas funcionalidades intactas. Na verdade, ele é até mais eficiente do que o coração de uma pessoa sedentária, por exemplo.
Essa característica, inclusive, é a responsável por uma das adaptações fisiológicas mais comuns no “coração de atleta”, chamada bradicardia, que define quando os batimentos cardíacos são inferiores a 60 por minuto em repouso. Como esse coração é mais eficiente, ele precisa bater menos vezes para transportar o sangue necessário aos músculos e demais órgãos.
A pressão arterial é praticamente igual à de qualquer outra pessoa saudável. As alterações cardíacas em mulheres costumam ocorrer menos do que em homens da mesma idade, mesmo porte e nível de treinamento.
No entanto, como algumas dessas características também podem estar relacionadas a doenças cardíacas, diagnósticos errados confundindo coração de atleta e cardiopatias são comuns. Para o médico, o desafio é saber quando as alterações resultam de uma adaptação ao exercício e quando significam risco de morte súbita.
Há, também, casos em que uma pessoa tenha o coração de atleta por praticar esportes e, ainda assim, apresente alguma cardiopatia. Por isso, se uma pessoa tiver algum desses sintomas durante a prática esportiva:
• Falta de ar muito forte
• Arritmias
• Tonturas
• Dor no peito
• Desmaio
Deve interrompê-la imediatamente e procurar um cardiologista. Uma recomendação comum orientada por médicos em casos de suspeitas de cardiopatias é fazer um período de repouso, sem nenhum tipo de atividade, como por exemplo o destreino, onde as adaptações fisiológicas do coração de atleta regridem.
Além disso, alguns exames também são indicados, pois podem confirmar que os sintomas eram apenas alterações benignas resultantes do exercício.
Tratamento de coração de atleta:
Não necessita de tratamento. Quando um atleta para de treinar, o quadro de coração de atleta desaparece lentamente — ou seja, o tamanho do coração e a frequência cardíaca tendem a retornar gradualmente aos valores observados em não atletas.
O coração de atleta não é tido como um quadro clínico que afeta a saúde. A rara morte súbita de um atleta acontece normalmente devido a uma doença cardíaca subjacente que não foi previamente detectada, não se tratando de um perigo resultante do coração de atleta.
Max Lima é médico especialista em cardiologia e terapia intensiva, conselheiro do CFM, médico do corpo clínico do hospital israelita Albert Einstein, ex-presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia de Mato Grosso(SBCMT), Médico Cardiologista do Heart Team Ecardio no Hospital Amecor e na Clínica Vida , Saúde e Diagnóstico. CRMT 6194. Email: maxwlima@hotmail.com
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