Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso

Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso
Av. André Maggi nº 6, Centro Político Administrativo

Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso

Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso
X SIMPÓSIO SOBRE DISLEXIA DE MATO GROSSO “TRANSTORNOS DO NEURODESENVOLVIMENTO”

terça-feira, 18 de janeiro de 2022

Wellington defende PL de recuperação fiscal para micro e pequenas empresas

Presidente Bolsonaro
vetou a lei devido a LRF, mas já declarou ser favorável à derrubada do veto.
O senador Wellington Fagundes (PL-MT) disse nesta segunda-feira, 17, que vai continuar defendendo o projeto de lei de recuperação fiscal para micro e pequenas empresas, vetado pelo presidente Jair Bolsonaro. A proposta havia sido aprovada em agosto pelo Senado e em dezembro pela Câmara dos Deputados. Wellington disse que pedirá ao presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, que a matéria seja apreciada com prioridade no retorno das atividades.
O projeto aprovado instituiu o Programa de Renegociação em Longo Prazo de débitos com a Fazenda Nacional ou devidos no âmbito do Simples Nacional e a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico destinada a custear linhas de crédito (Cide-Crédito-MPE). O programa beneficiaria pequenas e microempresas e também microempreendedores individuais — os MEIs — com o parcelamento de dívidas em até 15 anos.
“Esse é um projeto que nasceu dentro da nossa bancada, do Partido Liberal e é fundamental para garantir sobretudo a vida dessas empresas e, claro, manter os postos de trabalho. Estamos enfrentando uma pandemia, com situações ainda bastante imprevisíveis. Com toda a certeza, votaremos juntos para reestabelecer o programa” – disse o senador, ao ressaltar que a medida atinge 500 mil empresas, que, entre outras penalidades, podem ser excluídas do Simples, decretando o fechamento de suas portas.
Na mensagem de veto, o Governo alega vício de inconstitucionalidade e contrariedade ao interesse público, pois o benefício fiscal implicaria renúncia de receita, violando a Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar 101/00) e a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2021 (Lei 14.116/20).
Batizado com a sigla Relp, o Programa de Reescalonamento do Pagamento de Débitos no Âmbito do Simples Nacional prevê concessão de descontos sobre juros, multas e encargos proporcionalmente à queda de faturamento na pandemia de Covid-19, de março a dezembro de 2020, em comparação com um ano antes. Empresas inativas no período também poderiam participar.
De acordo com o texto, poderiam ser parceladas quaisquer dívidas no âmbito do Simples Nacional, desde que o vencimento tivesse ocorrido até a competência do mês imediatamente anterior à entrada em vigor da futura lei.
Segundo o senador Wellington Fagundes, diante da posição contrária da área econômica do Governo, caberá agora o Congresso Nacional fazer a devida correção com a derrubada do veto e trabalhar para que o Conselho Geral do Simples Nacional (CGSN) mantenha a adesão ao Simples até 31 de janeiro e pela prorrogação do prazo para a regularização dos débitos de 31 de janeiro para 31 de março.
“É uma questão de justiça, ainda mais se levar em consideração que as micro e pequenas empresas foram as mais impactadas pela pandemia” – frisou Fagundes, que foi o relator da Comissão Temporária da COVID-19 do Senado.
Assessoria/Caminho Político
Foto: Geraldo Magela/Agencia Senado
@caminhopolitico @cpweb

Nenhum comentário:

Postar um comentário